General Augusto Heleno investigado por envolvimento em atos terroristas de 8 de janeiro



O general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), deve ser investigado como um dos mentores intelectuais dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando da invasão ao Congresso Nacional, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Palácio do Planalto. Segundo matéria publicada pela revista Isto é, "fontes ligadas à Segurança Pública disseram que Heleno teria usado o aparato técnico do órgão que comandava e a influência nas Forças Armadas para evitar a posse do presidente Lula, o que facilitou o acesso de radicais bolsonaristas ao Planalto". 

De acordo com a revista, o general será investigado porque desmontou o GSI para que o órgão não colocasse em prática alguma iniciativa contra os atos golpistas. "Heleno foi de uma conivência abissal", disse um ministro do Supremo à revista. "Você acha que alguém entra assim do jeito que entrou?", teria questionado uma das fontes. "Foi uma tentativa de golpe. Ele não se consumou porque não conseguiram consolidar a maioria no Exército", disse outra pessoa em reserva. Um dos homens de confiança de Heleno, o coronel do Exército José Plácido Matias dos Santos pediu que o então comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, cumprisse o "dever de não se submeter às ordens do maior ladrão da história da humanidade".Além de Augusto Heleno, o STF investiga outros dois generais de Bolsonaro no inquérito sobre atos de 8 de janeiro: Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos.

Nenhum comentário

Obrigada por seu engajamento

Tecnologia do Blogger.