Depoimento de Tacla Duran joga gasolina na fogueira

 


Íntegra do depoimento de Rodrigo Tacla Duran, divulgado imediatamente após sua
conclusão ao Juiz Eduardo Fernando Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba


"(Queriam) Vingança por eu não ter aceito ser extorquido. (Havia) subterfúgios processuais utilizados para que eu não fosse ouvido são diversos. Não sei o que o Ministério Público quer além de me perseguir", afirmou o advogado, frente ao Procuradoria ou Walter José Mathias Júnior, visivelmente desconfortável.

"Diante da notícia-crime de extorsão, em tese, pelo interrogado, envolvendo parlamentares com prerrogativa de foro, ou seja, deputado Deltan Dalagnol e o senador Sergio Moro, bem como as pessoas do advogado (Carlos) Zocolotto e do dito cabo eleitoral (de Sergio Moro) Fabio Aguayo, encerro a presente audiência para evitar futuro impedimento, sendo certa a competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal, na pessoa do Excelentíssimo Senhor Ministro Ricardo Lewandowski, juiz natural do feito, porque prevento, já tendo despachado nos presentes autos", afirmou o juiz na audiência.

No depoimento, o advogado disse que foi alvo da "lava jato" por não ter aceitado ser extorquido. “O que estava era um processo de bullying, em que  me fez ser processado pelo mesmo fato em cinco países por uma simples questão de vingança”, afirmou.

O novo juiz da Lava Jato, Eduardo Appio, da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, solicitou, nesta terça-feira (28), à Polícia Federal a abertura "urgente" de investigação no sentido de apurar as revelações do advogado Rodrigo Tacla Duran de que um advogado ligado ao ex-juiz suspeito Sergio Moro praticou extorsão na época da Lava Jato.

O ofício foi encaminhado ao superintendente da PF do Paraná Rivaldo Venâncio. "Encaminho a Vossa Excelência cópia da ata da referida audiência (notícia-crime) para fins de instauração urgente de inquérito policial visando a apuração da prática, em tese, de crime de extorsão (alegadamente agentes públicos federais)", escreveu Appio.

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