Doação do PCC ao Intercept: documento digitalmente alterado
Análise técnica mostra adulteração digital em documento que aponta suposta doação do PCC ao site The Intercept. Mario Gazziro, professor de computação forense na Universidade Federal do ABC e no MBA na USP, diz que a análise mostra pelo menos três linhas adulteradas
Suposição feita em voz alta por Lula, resultou em verdadeira tempestade na grande imprensa brasileira, que foi com sede ao pote na tentativa, inclusive, de colar no presidente da república a pecha do desequilíbrio emocional.
Diga-se, a bem da verdade, que, na medida em que os fatos decantaram, a sede da imprensa diminuiu. O risco do depoimento de Tacla Duran (na segunda-feira, 27) à imagem e mesmo segurança de Moro perdeu espaço; a adulteração digital de documento tentando uma ligação entre o site Intercept o PCC não consegue fôlego suficiente para manter "a cabeça fora d'água na bacia dos grandes jornais" e, o mais importante, o descaminho do processo valentemente reconhecido pela juíza copia e cola da vara estadual de São Paulo para a Federal de Curitiba, também. Não é possível esquecer a torpe tentativa de colar no presidente da República a pecha do desequilíbrio, apagando completamente as marteladas do governador de São Paulo.
Para sorte de muitos leitores, existem sites como a Revista Fórum e o Portal Brasil 247, que não se intimidam em revirar o "lixo" encontrando "joias" que, às vezes, como em caso recente, a grande imprensa não tem como negar.
No Brasil 247 e na Revista Fórum – Professor de computação forense da Universidade Federal do ABC e no MBA da Universidade de São Paulo (USP), Mario Gazziro afirmou que há 95% de chances de falsificação no documento sobre a acusação, sem provas, de ligação da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC-SP) com o site Intercept Brasil. Em entrevista à revista Fórum, o estudioso aponta pelo menos três linhas adulteradas.
"O documento foi divulgado pelo jornalista Marc Sousa, da Record e Jovem Pan de Curitiba, horas antes de entrevista com Sergio Moro. Para o analista, há 95% de chances de que tenha sofrido violação digital." (Fórum).
Segundo Gazziro, "resolvemos fazer a análise digital da imagem apresentada pelo site e encontramos graves expressões de manipulação digital pela técnica ELA (análise de nível de erro), usando o software forense chamado Sherloq (disponível no github)". A análise mostra pelo menos três linhas adulteradas. "O conteúdo foi substituído ou editado" e entre as linhas que apresentam adulterações, está justamente a que mostra a suposta doação ao The Intercept Brasil.
"Que houve edição, houve. A impressão que se tem é que havia um texto por trás maior e foi substituído. As linhas Projeto M Parte I e Parte II e The Intercept tinham coisas escritas mais pra frente que foram apagadas. Isso dá pra gente ver. Aquele texto com certeza foi adulterado. Agora nos resta saber o motivo", disse o professor da USP.
No Brasil 247 e na Revista Fórum – Professor de computação forense da Universidade Federal do ABC e no MBA da Universidade de São Paulo (USP), Mario Gazziro afirmou que há 95% de chances de falsificação no documento sobre a acusação, sem provas, de ligação da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC-SP) com o site Intercept Brasil. Em entrevista à revista Fórum, o estudioso aponta pelo menos três linhas adulteradas.
"O documento foi divulgado pelo jornalista Marc Sousa, da Record e Jovem Pan de Curitiba, horas antes de entrevista com Sergio Moro. Para o analista, há 95% de chances de que tenha sofrido violação digital." (Fórum).
Segundo Gazziro, "resolvemos fazer a análise digital da imagem apresentada pelo site e encontramos graves expressões de manipulação digital pela técnica ELA (análise de nível de erro), usando o software forense chamado Sherloq (disponível no github)". A análise mostra pelo menos três linhas adulteradas. "O conteúdo foi substituído ou editado" e entre as linhas que apresentam adulterações, está justamente a que mostra a suposta doação ao The Intercept Brasil.
De acordo com a revista, Marc Sousa, âncora da TV Record e jornalista da Jovem Pan em Curitiba (PR), foi quem emitiu o documento certificado.
A análise do estudioso foi revelada em um contexto no qual a Operação Sequaz , da Polícia Federal (PF), prendeu na última quarta-feira (22), suspeitos de integrar o PCC e planejar o assassinato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR ), que tentou associar a facção criminosa ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfatize o Brasil 247.
Juristas destacaram a hipótese de Moro ter feito armação para tentar desestabilizar o governo Lula. Os internautas também deixaram a palavra "armação" como um dos assuntos mais comentados nas redes.
O site The Intercept Brasil (TIB), que conduziu à "Vaza Jato", recebeu um ouvido da rádio bolsonarista Jovem Pan sobre um claro financiamento que o veículo receberia do PCC.
Em nota, Intercept criticou a emissora. "O jogo é sujo, nós sabemos. Nós repudiamos mais essa tentativa de criminalizar o nosso jornalismo e de associá-lo ao crime organizado. Não recuaremos".
Juristas e internautas falam em armação
A análise do estudioso foi revelada em um contexto no qual a Operação Sequaz , da Polícia Federal (PF), prendeu na última quarta-feira (22), suspeitos de integrar o PCC e planejar o assassinato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR ), que tentou associar a facção criminosa ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfatize o Brasil 247.
Juristas destacaram a hipótese de Moro ter feito armação para tentar desestabilizar o governo Lula. Os internautas também deixaram a palavra "armação" como um dos assuntos mais comentados nas redes.
Intercept x Jovem Pan
O site The Intercept Brasil (TIB), que conduziu à "Vaza Jato", recebeu um ouvido da rádio bolsonarista Jovem Pan sobre um claro financiamento que o veículo receberia do PCC.
Em nota, Intercept criticou a emissora. "O jogo é sujo, nós sabemos. Nós repudiamos mais essa tentativa de criminalizar o nosso jornalismo e de associá-lo ao crime organizado. Não recuaremos".
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