Governo Bolsonaro descartou 1 milhão de canetas de insulina, entre outros medicamentos

A estimativa das perdas é de R$ 15 milhões. Cálculos apontam para R$ 2,2 bilhões em produtos ao longo da gestão Bolsonaro


Com dados da Folha de S. Paulo 
– As canetas usadas no tratamento para diabetes, perderam a validade de setembro de 2020 a junho de 2021. Ainda na gestão de Bolsonaro foram descartadas pelo menos 12 tipos para o tratamento de doenças raras, consideradas em R $ 13 milhões. 

Computados outros medicamentos e vacinas que não receberam destino adequado, a soma das perdas chega a R$  2,2 bilhões em produtos perdidos na área da saúde.

Em nota, a Saúde disse que o cenário de perda de vacinas, medicamentos e outros insumos "reflete o descaso do governo anterior, que contestou à equipe de transição informações sobre estoques e validade desses produtos".

O ex-ministro Marcelo Queiroga, responsável pela pasta da Saúde de março de 2021 a dezembro de 2022, afirmou que não há informação sobre estoques e que esses números ficam sob cuidado das áreas técnicas.

Luiz Henrique Mandetta, primeiro ministro da Saúde do governo Bolsonaro, disse que se esforçou para se adequar à gestão dos estoques, ao transferir os produtos de armazéns no Rio de Janeiro para uma central em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo.

O atual deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), que também foi ministro da Saúde no governo Bolsonaro (de junho de 2020 a março de 2021), não se manifestou.





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