Governo Federal reajusta em até 39% valor destinado à merenda escolar

Medida que pretende melhorar a qualidade dos alimentos servidos
nas escolas e representa investimento da ordem de
 R$ 5,5 bilhões

Foto: MDS


Com dados da Agência Brasil/Planalto

Os valores dos repasses do Governo Federal aos estados e municípios para o Programa de Alimentação Escolar – PNAE, para a compra da merenda escolar, serão reajustados em até 39% a partir deste mês. 


O governo calcula investir R$ 5,5 bilhões neste ano, o que vai beneficiar um contingente de 40 milhões de alunos de escolas públicas e, consequentemente, famílias que têm na escola apoio importante para uma alimentação saudável dos filhos.

Em encontro com prefeitos nesta sexta-feira (10\03), o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva reafirma o compromisso com o combate à fome, a qualidade da comida servida nas escolas públicas, a agenda dos municípios e o cuidado com os brasileiros que mais preciso.

Na gestão atual, a merenda escolar é considerada ferramenta essencial na estratégia de combate à fome e à desnutrição infantil e de estímulo à alimentação saudável. A intenção é fortalecer o papel do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), inclusive com a retomada da parceria com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), prevista para as próximas semanas.

Por meio do PAA, o Governo Federal apoia a compra direta de alimentos saudáveis ​​produzidos pela agricultura familiar e redirecionados para escolas, creches, restaurantes comunitários e projetos sociais que trabalham a questão da insegurança alimentar.

Ações coordenadas

 O reajuste da merenda escolar se articula com outras ações do Governo Federal em torno da questão da segurança alimentar e nutricional. Entre elas: 
– Relançamento do Bolsa Família, que passou a incluir um adicional de R$ 150 por criança de até seis anos dentro da estrutura familiar, além de R$ 50 reais por criança e adolescente entre sete e dez anos e gestantes;
– retomada do Minha Casa, Minha Vida, com o compromisso de contratar dois milhões de unidades habitacionais até 2026 e gerar emprego e renda nas construções; 
– política de garantia do salário mínimo;
– reativação de entidades da sociedade civil essenciais para a superação da fome, como o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).

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