Militares ajudaram terroristas a fugir do Planalto

 Em sigilo, um servidor da PF, afirmou que militares das Forças
Armadas escoltaram os golpistas até a saída de emergência
para evitar que continuem presos

Marcelo Camargo/Agência Brasil


Com dados do Portal 247 - Um servidor da Polícia Federal cedido à Presidência da República que estava no Palácio do Planalto durante os ataques terroristas de bolsonaristas no dia 8 de janeiro afirmou em depoimento que militares das Forças Armadas escoltaram os golpistas até a saída de emergência para evitar que ficassem presos.

"Um militar orientava a tropa do BGP (Batalhão da Guarda Presidencial) para fazer um corredor e liberar os manifestantes para saírem pela saída de emergência para trás do Planalto: "Vamos liberar, fazer um corredor"; que vários manifestantes ficaram no local afirmando que o Exército os estava protegendo; que, então, o Choque subiu uma rampa para acessar o Planalto; que um dos militares que tentou planejar uma libertação para os invasores se dirigia à tropa de choque da Polícia Militar do DF, tentando impedi-los de entrar :'aqui não, aqui não'", diz trecho do depoimento, segundo o blog da jornalista Carolina Brígido, do UOL.

O servidor depôs à Polícia Federal em 11 de janeiro e continua protegido por sigilo. Na ocasião, ele disse que vídeos gravados em seu celular comprovam as cenas descritas. As imagens já estariam em posse dos investigadores. Segundo fonte que participa das questões, o depoimento e os vídeos são provas fortes de algo que muitos suspeitavam.

Por volta desse horário, do lado de fora do Planalto, já havia confrontos. O helicóptero da PF dispersou gás nos manifestantes que quebravam o STF. O depoente teria ficado indignado e gritado para os militares "tomarem posição, avançarem contra os manifestantes, mas eles não faziam nada". Segundo o servidor, "alguns apenas diziam que aguardavam orientações" e "diversos manifestantes entravam e saiam do local livremente".

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