Ministro do Trabalho estará no RS segunda, dia 20



Ministro do Trabalho é aguardado no RS para discutir medidas 
de combate ao trabalho análogo à escravidão


A presença do ministro está marcada para 20 de março (segunda-feira), quando serão atendidas ações e  medidas que impeçam novos casos de trabalho análogo à escravidão no estado. Somente em 2023 o número de trabalhadores flagrados nessa situação supera a casa dos 300 . Em 2021 esse número foi de 69 e em 2022, subiu para 156. Não por coincidência, o número aumentou de forma espantosa a partir da desregulamentação das leis trabalhistas.

Trabalhadores, empresários e parlamentares são presenças aguardadas nos encontros programados. Em Caxias do Sul, no dia 10 de março,  centrais sindicais gaúchas e movimentos sociais lotaram a câmara de vereadores em resposta ao desafio de discutir questões relacionadas ao trabalho escrito à escravidão . Naquela ocasião, centrais sindicais, movimentos sociais e partidos políticos assinaram um manifesto com medidas concretas de combate ao trabalho escravo. Existe a previsão de que o ministro esteja em caxias do Sul na segundo, 20, para encontro com lideranças sindicais no Sindicato dos Metalúrgicos.

O ministro já tem agenda com o governador Leite e, além de Porto Alegre, passará por Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Uruguaiana. Em Bento Gonçalves foram resgatados, recentemente, 207 trabalhadores em situação análoga à escravidão e em Uruguaiana esse número é de 86, trabalhadores exploradores na colheita do arroz. Segundo o presidente da CUT/RS, Amarildo Cenci "Queremos debater com Marinho a nossa luta contra o trabalho escravo à escravidão, agravado pela precarização, a terceirização irrestrita, o desmonte das estruturas de fiscalização das condições de trabalho após o golpe que derrubou a presidente Dilma Rousseff e a reforma trabalhista aprovada no governo ilegítimo de Michel Temer (MDB)”. 


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