No Acre, terceira fase da Operação Ptolomeu

A Polícia Federal  voltou a atenção ao governo do
Acre em caso sobre desvio de R$ 120 milhões



Foto: Divulgação Polícia Federal

Com dados da Agência Brasil – 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) pediu (09/março) a suspensão das atividades de 15 empresas investigadas. A Polícia Federal (PF), marcou, assim, o início da terceira fase da Operação Ptolomeu, que apurou a presença de uma organização criminosa responsável por desvio e lavagem de recursos de corrupção. O caso envolve o bloqueio de R$ 120 milhões em bens dos investigados. 

O governador do estado, Gladson Cameli, é um dos alvos no caso, que  tramita em segredo de Justiça. Mais de 300 policiais foram mobilizados para cumprir 89 mandados de busca e apreensão. Além do Acre, as diligências estão ocorrendo no Piauí, Goiás, Paraná, Amazonas, Rondônia e Distrito Federal. 

Além da suspensão de atividades de 15 empresas, foram aplicadas outras medidas determinadas pela administração como suspensão do exercício da função pública; vigilância de acesso a órgãos públicos; impedimento de contacto entre os investigados e recolhimento de passaportes no prazo de 24 horas. 

O governador teve, ainda, bens da ordem de R$ 10 milhões bloqueados. A defesa de Cameli "vê com surpresa a terceira fase de um inquérito que se arrasta há dois anos". Em nota, o governo do Acre manifesta plena disposição de cooperação com as autoridades. 

Outras 34 pessoas estariam envolvidas no esquema, mas seus nomes estão sob sigilo. Eles tiveram bloqueio de contas e sequestro de aeronaves, casas e apartamentos de luxo adquiridos como proveito dos crimes. 

A primeira e segunda fases da Operação Ptolomeu foi deflagrada em 2021. A terceira fase, lançada nesta quinta-feira (9), tem o apoio de agentes da Controladoria-Geral da União (CGU), da Procuradoria-Geral da República e da Receita Federal.


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