Receita Federal vai investigar se segundo conjunto de joias para Bolsonaro entrou ilegalmente no Brasil
A abertura da investigação acontece na esteira da
revelação de que um segundo pacote de joias
supostamente queria que Jair Bolsonaro fosse
entregue no Palácio do Planalto, em 2022
A apuração vem na esteira de um recibo oficial que mostra que um dos claros presentes enviados pelo governo da Arábia Saudita foi entregue à presidência da República em novembro do ano passado. O pacote, supostamente destinado a Bolsonaro, continha um relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário. O material, contudo, não foi retido pela Receita.
O segundo lote de itens preciosos foi entregue no Palácio do Planalto em 29 de novembro de 2022 pelo assessor especial do Ministério de Minas e Energia Antônio Carlos Ramos de Barros Mello.
O primeiro pacote, destinado a ex-primeira-dama, foi avaliado em R$ 16,5 milhões e foi retido pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos.
“Em nota, a Receita Federal afirmou que 'matérias jornalísticas mencionam a existência de um outro pacote de joias que teria ingresso no país, o que somente seria possível se levado por outro viajante, diferente daquele alvo da vigilância aduaneira' e que o 'fato pode configurar em tese violação da legislação aduaneira também pelo outro viajante, por falta de declaração e recolhimento dos tributos'”, ressalta a reportagem.
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