Ano de 2023 inicia com crescimento econômico surpreendente


O Banco Central (BC) divulgou, na sexta-feira (28/abril) o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), que cresceu 3,32% em fevereiro, comparativamente a fevereiro, marcou a taxa de expansão mais  elevado desde junho de 2020, quando o percentual chegou a 4,86%.

Segundo matéria do Brasil 247, o Bradesco é o mais otimista, passando sua projeção de 1,5% para 1,8%. Gabriel Couto, economistas do Santander Brasil, previu 0,8% de crescimento para 2023. Ele havia previsto aumento do PIB de 0,5% no primeiro trimestre deste ano ante o último trimestre de 2022. O banco ABC Brasil também revisou sua projeção de crescimento do PIB em 2023, de 0,1% para 1%.

De acordo com informações publicadas na sexta-feira (28/abril) pelo jornal Folha de S.Paulo , o Departamento Econômico do Bradesco, dirigido por Fernando Honorato, afirma que o mercado de trabalho continua aquecido. "Ao mesmo tempo, o PIB agropecuário deve ser ainda mais forte do que antes", disse o Bradesco.

Couto, do Santander, é mais cauteloso sobre a capacidade de crescimento do País em 2023. "Projetamos uma desaceleração na demanda doméstica e para setores mais cíclicos da economia, por conta da expectativa de recessão global e os efeitos de uma política de juros mais apertada do BC. Mas também esperamos um avanço mais forte do agronegócio, refletindo uma produção recorde de segmentos”, afirma. 

Outra preocupação para os economistas do Santander é que a taxa de confiança dos empresários (varejistas e setor de serviços) está abaixo do ponto neutro "Nossos dados de março mostram que houve uma expansão nas vendas do varejo e uma leve retração no consumo de serviços pelas famílias", afirma Couto .

Segundo Daniel Xavier, coordenador do departamento econômico do ABC Brasil, o bom desempenho da economia reduz o espaço para uma queda de juros no curto prazo – a Selic é de 13,75% atualmente. "Não esperamos mudanças relevantes na postura do Copom na semana que vem", acrescentou o economista.


geração de empregos


O Brasil abriu 195.171 vagas formais de trabalho  (com carteira assinada) em março, apontaram números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (27/abril) pelo Ministério do Trabalho e Emprego O resultado foi 97,6% maior do que no mesmo período de 2022. Nos três primeiros meses deste ano, o saldo (contratações menos demissões) é de 526.173 postos de trabalho, 15% a menos em relação ao ano passado.

A estimativa do Santander era de geração de 90 mil vagas. "Ainda esperamos uma desaceleração na criação de novos empregos no ano, considerando especialmente a política de juros do BC. Mas reconhecemos que há possibilidade de revisão para baixo nas nossas projeções de desemprego", disse Gabriel Couto.


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