Inflação cai, mas poucos admitem contar



O IPCA atual permitirá uma redução nas taxas de juros no Brasil. O tema volta à discussão na próxima semana, quando  o Banco Central decidir sobre a política monetária, com certeza do mercado pela manutenção da Selic em 13,75%.

Dados da Reuters/ Brasil 247 mostram alívio nos preços de alimentos e habitação, que puxaram desaceleração do IPCA-15 em abril em abril acima do esperado. O índice ficou abaixo dos 5% pela primeira vez em pouco mais de dois anos. A política de preços da gasolina continua sendo vilã no figurante.


Em abril, a desaceleração do IPCA-15 teve como fatores as altas menos intensas nos preços Alimentação e bebidas (de 0,20% em março para 0,04% em abril), Comunicação (de 0,75% para 0,06% ) e Habitação (de 0,81% para 0,48%).

A alimentação no domicílio registrada caiu de 0,15% nos preços, com destaque para batata-inglesa (-7,31%), cebola (-5,64%), óleo de soja (-4,75%) e carnes ( -1,34%).

Já os Transportes adotaram a maior alta dos custos, de 1,44%, e o maior impacto no índice do mês, embora tenha desacelerado levemente de 1,50% em março. Esse resultado se deveu ao avanço de 3,47% nos preços da gasolina e de 1,10% do etanol. As passagens aéreas ainda dispararam 11,96% em abril, após recuo de 5,32% no mês anterior.

Pesquisa Focus mais recente realizada pelo Banco Central junto ao mercado mostra que a expectativa é de que o IPCA encerre este ano com alta acumulada de 6,04%, caindo para 4,18% em 2024. 

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