Tranca, empurra: palavras de ordem na quarta audiência pública da Maesa
A confusão em torno do projeto Maesa envolveu vereadores, secretários, CC da prefeitura e ativistas de movimentos políticos, sociais e estudantis
Protestos, ânimos exaltados e confusão marcaram a última audiência pública sobre o projeto de ocupação do complexo Maesa, em Caxias do Sul. A reunião começou em torno das 19h na terça-feira (25/abril), com apresentação da proposta de concessão patrocinada pelo secretário municipal de Parcerias Estratégicas, Matheus Rocha.
Na sequência de Rocha, a palavra ficou com os secretários da Cultura – Cristina Calcagnotto, do Desenvolvimento Econômico e Inovação – Elvio Gianni, e do Planejamento – Margarete Bender. A partir daí, integrantes do DCE da UCS, da União da Juventude Socialista (UJS), da União da Juventude Comunista (UJC) e do PCB partiram para o protesto, declinando refrões como: "pela Maesa eu vou lutar, é resistência, resistência popular".
Em seguida, instalou-se confusão na entrada do auditório, cujas portas foram trancadas. Os vereadores Lucas Caregnato e Rose Frigeri, da bancada do PT, tentaram liberar a entrada, mas um integrante da secretaria de Parcerias Estratégicas e alguns membros da Guarda Municipal impediram a ação. Aqui devem ser considerados alguns aspectos:
Havia lugares vazios no interior do auditório;
em se tratando de uma audiência pública, a limitação de participação em 100 pessoas configura absurdo;
a escolha do local jamais poderia ser fator der limitação de participação e
trancar o acesso configura um quarto absurdo.
Caregnato acusa o funcionário (CC) da secretaria de Parcerias Estratégicas de o ter empurrado e barrado a entrada de um parlamentar no espaço da audiência pública, irritando-se com a chefe de gabinete, Grégora Fontana, e com o secretário de Gestão e Finanças, Cristiano Becker (vídeo). A confusão durou aproximadamente meia hora.
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