Governo atualizou sistema de meta da inflação
O governo atualizou o sistema de meta de inflação. Em vez de estabelecer um percentual a ser atingido de janeiro a dezembro de cada ano, a partir de 2025, o alvo será perseguido em um período móvel a ser definido pelo Banco Central. O usual é adotar 24 meses, tendência confirmada por Haddad para o Brasil.
O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Segundo Haddad, a mudança, “fundamental para o país” e uma “modernização necessária”, foi uma “decisão de governo”. Seguindo a regra atual, o colegiado fixou o objetivo de 2026: 3% com tolerância de 1,5 ponto para mais ou menos, como de 2024 e 2025. A meta de 2023 foi mantida em 3,25%. (Folha)
Segundo especialistas, esse cenário favorece a queda dos juros já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em agosto. Haddad também tem a mesma expectativa: “Cortes robustos na taxa de juros podem ser praticados a partir de agosto sem nenhum risco de desancoragem. Porque as trajetórias estão dadas. Temos todas as razões para acreditar que vem um ciclo consistente de cortes dessas taxas.” (Globo)
Segundo especialistas, esse cenário favorece a queda dos juros já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em agosto. Haddad também tem a mesma expectativa: “Cortes robustos na taxa de juros podem ser praticados a partir de agosto sem nenhum risco de desancoragem. Porque as trajetórias estão dadas. Temos todas as razões para acreditar que vem um ciclo consistente de cortes dessas taxas.” (Globo)
Atualmente, a meta de inflação é de ano-calendário (intervalo permitido para o período de janeiro a dezembro). Com a meta contínua, o país passa buscar uma meta permanente de inflação em um prazo que deverá ser definido de forma técnica pelo Banco Central.
No formato atual, objetivo é que a inflação medida em dezembro, acumulada desde o janeiro anterior, esteja dentro da meta. No caso de 2023, o centro dessa meta é de 3,25%. No modelo contínuo é diferente. A inflação tem que estar na meta ao longo de um horizonte de tempo, independente de data fechada.
"Em alguns momentos da história, o governo ficou preocupado em estourar a meta em um ano específico e acabou tomando medidas no final do ano que fizesse com que aquela inflação caísse de forma pontual e que gerou uma alocação de recursos que não era a mais eficiente do ponto de vista econômico. E grande parte dos países não tem meta de ano-calendário."
Com reuniões mensais, o CMN é presidido por Haddad. Além dele, integram o conselho a ministra Simone Tebet (Planejamento) e o presidente do BC.
"Em alguns momentos da história, o governo ficou preocupado em estourar a meta em um ano específico e acabou tomando medidas no final do ano que fizesse com que aquela inflação caísse de forma pontual e que gerou uma alocação de recursos que não era a mais eficiente do ponto de vista econômico. E grande parte dos países não tem meta de ano-calendário."
Com reuniões mensais, o CMN é presidido por Haddad. Além dele, integram o conselho a ministra Simone Tebet (Planejamento) e o presidente do BC.
Atualmente, a meta de inflação é de ano-calendário (intervalo permitido para o período de janeiro a dezembro). Com a meta contínua, o país passa buscar uma meta permanente de inflação em um prazo que deverá ser definido de forma técnica pelo Banco Central.
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