Presidente Lula recebido com honras de chefe de Estado pela Primeira Ministra da Itália
Presidentes de Brasil e Itália tratam de comércio exterior e intercâmbio cultural em Roma
Luiz Inácio Lula da Silva e Sergio Mattarella também conversaram sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia e sobre os potenciais do acordo entre Mercosul e União Europeia. Presidente também se encontrou com o ex-primeiro-ministro Massimo D'Alema e com a líder do Partido Democrático Elly Schlein
Planalto – Opresidente Luiz Inácio da Silva se reuniu, no início da tarde desta quarta-feira (21/junho) em Roma, com o presidente da Itália, Sergio Mattarella. Após o encontro bilateral, no Palácio Quirinale, o mandatário italiano ofereceu um almoço ao presidente do Brasil e à primeira-dama, Janja Lula da Silva.
Os dois líderes conversaram sobre questões do mundo atual, mas também sobre assuntos culturais comuns. Lula convidou o presidente italiano a visitar o Brasil e lembrou que o país tem a maior colônia italiana em todo o mundo, algo que torna os dois países “irmãos”.
Eles também falaram sobre como ampliar o intercâmbio cultural e o comércio entre o Brasil e a Itália e sobre a necessidade de equacionar o conflito entre Rússia e Ucrânia. Outro assunto abordado foi a negociação de um acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. O presidente Lula reforçou, ainda, sua relação de longa data com a Itália.
“Minha relação com a Itália é histórica, desde a época em que fui dirigente sindical. Hoje retorno ao país para fortalecermos as relações e parcerias entre as duas nações”, afirmou o presidente brasileiro em seu perfil no Twitter.
“Comecei a ter ligação com a Itália quando assumi a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos da indústria automobilística brasileira em 1975, e a partir de então comecei a ter ligações com o movimento sindical italiano, depois reuniões com partidos e movimentos sociais da Itália”, completou o presidente.
O presidente Lula teve encontros com o ex-primeiro-ministro italiano, Massimo D'Alema, e com Elly Schlein, uma das líderes da oposição na Itália.
Em sua primeira reunião do dia em Roma, o presidente Lula se encontrou com o ex-primeiro-ministro italiano Massimo D'Alema. Os dois conversaram sobre a conjuntura política do Brasil e da esquerda europeia e da social-democracia na Europa.
Em seguida, ele teve uma reunião com a secretária-geral do Partido Democrático Italiano, Elly Schlein, uma das líderes da oposição no parlamento local, com apenas 38 anos. Com ela, Lula falou sobre as conjunturas políticas na Itália e no Brasil e sobre a necessidade de uma maior união entre legendas progressistas pelo mundo.
Parceria
Brasil e Itália assinaram um acordo de Parceria Estratégica em 2007, durante o
segundo mandato do presidente Lula. Em 2010, entrou em vigor um Plano de Ação
que destacava 16 áreas-chave de cooperação entre Brasil e Itália.
No comércio exterior, o volume de negócios entre os países chegou a US$ 10,46 bilhões em 2022. As exportações do Brasil para a Itália somaram quase US$ 4,9 bilhões, fazendo do país europeu o 15º principal destino para produtos brasileiros. No sentido inverso, as importações de produtos italianos para o Brasil foram da ordem de US$ 5,5 bilhões, o sétimo maior volume de importações feitas pelo país.
Os principais produtos brasileiros exportados para a Itália foram: celulose (17%), café (17%), petróleo cru (6,8%), soja (6,7%) e minério de ferro (6,3%). Os produtos italianos mais importados pelo Brasil foram peças e acessórios de veículos (7,3%), produtos farmacêuticos (6,8%), medicamentos (5,6%), produtos industrializados (4,8%) e motores (4,3%).
No comércio exterior, o volume de negócios entre os países chegou a US$ 10,46 bilhões em 2022. As exportações do Brasil para a Itália somaram quase US$ 4,9 bilhões, fazendo do país europeu o 15º principal destino para produtos brasileiros. No sentido inverso, as importações de produtos italianos para o Brasil foram da ordem de US$ 5,5 bilhões, o sétimo maior volume de importações feitas pelo país.
Os principais produtos brasileiros exportados para a Itália foram: celulose (17%), café (17%), petróleo cru (6,8%), soja (6,7%) e minério de ferro (6,3%). Os produtos italianos mais importados pelo Brasil foram peças e acessórios de veículos (7,3%), produtos farmacêuticos (6,8%), medicamentos (5,6%), produtos industrializados (4,8%) e motores (4,3%).
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