Abin aponta: empresários e sindicato rural financiaram terrorismo do 8 de janeiro

De acordo com onze relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), 83 pessoas físicas e 13 pessoas jurídicas foram identificadas como responsáveis pelo financiamento de 103 ônibus usados em caravanas nos atos golpistas de 8 de janeiro/2023. Os dados foram entregues à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, noticia
Foto: Joedson Alves/Ag. Brasil


A Abin detalhou os nomes dos financiadores dos ataques às sedes dos Três Poderes, entre eles Pedro Luis Kurunczi, que contratou quatro ônibus que levaram 153 pessoas a Brasília. Kurunczi é sócio de pelo menos dez empresas nos setores imobiliário e de construção civil.

Além de Kurunczi, outros dois empresários – Marcelo Panho e Marcos Oliveira Queiroz –, financiaram mais de um veículo para a tentativa de golpe. 

Existe, de acordo com a Abin, a possibilidade de os envolvidos serem "laranjas" dos verdadeiros financiadores de caravanas e manifestantes. A Abin também apontou que o Sindicato Rural da cidade de Castro (PR), que já havia sido mencionado como suspeito de financiar os atos, financiou dois ônibus.

Entre as empresas citadas pela Abin estão Associação Direita Cornelio Procópio, Hilma Schumacher, Odilon Araujo Junior Transportes, Alves Transportes Ltda., Bernardes Bernardes Transportes Ltda., Sindicato Rural de Castro.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que 105 ônibus fretados chegaram a Brasília em 7 de janeiro, transportando 3.951 passageiros, e outros 40 ônibus chegaram, efetivamente, no dia do ataque.

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