Economia Solidária finaliza oficina sobre cooperativismo de plataforma
A Economia Solidária finalizou na tarde desta quinta-feira (20/julho) a oficina “Cooperativismo de Plataforma: Quais as Políticas Públicas Possíveis?”, uma troca de experiências e discussões sobre políticas públicas voltadas ao trabalho colaborativo em plataformas.
No encerramento das atividades, o Secretário Nacional de Economia Solidária, Gilberto Carvalho, lembrou a importância dos temas discutidos nas oficinas “A Economia, popular, solidária, tem uma perspectiva exponencial de crescimento e temos de colocar essa tecnologia digital a serviço das cooperativas, para que elas tenham aplicativos mais eficientes e mais justos”.
Carvalho ressaltou que a falta de tecnologia, de qualificação técnica e a falta de fomento faz com que muitas vezes o exercício da economia solidária seja mais um sacrifício do que um ganho, mas que tem avançado. “Quem muda uma sociedade não é um governo, quem muda uma sociedade é a própria sociedade, sua luta de classes”, frisou.
Ao longo de dois dias, foram discutidos temas relativos ao cooperativismo de plataforma, sua potencialidade hoje no Brasil e os desafios de uma organização coletiva autogestionária. Foram temas discutidos: inteligência artificial, soberania digital e políticas públicas, seguindo-se rodadas de discussão para a construção de um documento final, com o encaminhamento de propostas para a política de economia solidária e para o cooperativismo, voltadas as plataformas digitais.
As atividades ocorreram na Escola Nacional de Administração Pública (Enap) em Brasília, com participação de trabalhadores de organizações públicas e privadas, pesquisadores de diferentes universidades e movimentos sociais, com a finalidade de compreender o cenário do cooperativismo de plataforma e debater quais podem ser as políticas públicas para o setor, numa parceria com a ENAP, Observatório do Cooperativismo de Plataforma e a Fundação Rosa Luxemburgo.
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