No RS, governo que manter escolas cívico-militares
Matéria do G1 adianta que no RS, o governo pretende manter, com recursos próprios, as escolas cívico-militares administradas pelo estado. São 18 estabelecimentos de ensino, nos quais trabalham policiais militares da reserva do estado. O Rio Grande do Sul possui modelo próprio de escolas cívico-militares, paralelo ao PECIM - Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares.
No modelo PECIM, o estado abriga 25 escolas. "Em relação a essas, do Pecim, o Estado seguirá o cronograma que for repassado por Brasília por se tratar de iniciativa do governo federal", explicou a secretaria de Educação.
Sobre as escolas do programa estadual, o governo do RS diz que não haverá mudanças. "Atualmente, o Rio Grande do Sul possui 18 escolas estaduais que aderiram ao programa. O governo do Estado irá manter o que já está em andamento", diz nota da Secretaria Estadual de Educação, em nota enviada ao g1.
Criado em 2019, O programa de escolas cívico-militares, criado em 2019, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, permitia a migração de escolas públicas para o modelo cívico-militar, formato atribuía aos educadores civis responsabilidade pela parte pedagógica, e aos militares a gestão administrativa.
O governo do RS afirma que, nas 18 escolas cívico-militares da esfera estadual, "a avaliação da comunidade escolar quanto ao funcionamento é positiva".
As aulas são dadas pelos professores da rede pública, que são servidores civis. Fora da sala de aula, militares da reserva atuam como monitores, disciplinando o comportamento dos alunos. Eles não têm permissão para interferir no que é trabalhado em aula ou ministrar materiais próprios.
Apesar de representar uma parcela mínima das escolas públicas do país, em 2022, a verba prevista para o Pecim era de R$ 64 milhões. O valor é quase o dobro do montante listado para implantação do Novo Ensino Médio, que era de R$ 33 milhões.
Com o fim do Pecim (Programa de Escolas Cívico-Militares), os militares da reserva que trabalham em unidades ligadas ao programa vão perder um bônus mensal de até R$ 9 mil — o valor muda de acordo com a patente. Os bônus constam em nota técnica do Ministério da Educação à qual o UOL teve acesso.
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