Renan pede cadeia para Dallagnol após conluio para destruir a economia brasileira
"Uma quadrilha que corrompeu a justiça em busca de fortuna, poder e arruinou milhões de empregos. Inelegibilidade é muito pouco. A cadeia é lugar de bandoleiro", escreveu Renan Calheiros. Renan defende prisão de Dallagnol após revelação de conluio para destruir a economia brasileira.
O senador Renan Calheiros (MDB), fez uma forte declaração no Twitter, denunciando o ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol por conluio com autoridades norte-americanas visando prejudicar a economia brasileira.
“Cada nova revelação de transgressões da lava jato estarrece mais que as anteriores. Uma quadrilha que corrompeu a justiça em busca de fortuna, poder e arruinou milhões de empregos. Inelegibilidade é muito pouco. A cadeia é lugar de bandoleiro”, escreveu Calheiros.
Dallagnol negociou, em sigilo, com os Estados Unidos divisão de dinheiro cobrado da Petrobrás (multas e penaslidades). A metade do valor ficaria disponibilizada a uma Fundação privada criada pelos promotores lavajatistas.
Por mais de três anos, o ex-procurador e deputado cassado Deltan Dallagnol conduziu negociações secretas com as autoridades dos Estados Unidos para estabelecer um acordo sobre a divisão dos valores que seriam cobrados da Petrobrás em multas e penalidades decorrentes de casos de corrupção, revelam Jamil Chade, do UOL, e Leandro Demori. Essas negociações não contaram com a participação da CGU (Controladoria-Geral da União), órgão competente por lei para tais questões.
Reportagem do Brasil 247 aponta que Deltan Dallagnol tinha plena consciência de que suas ações estavam à margem da lei. Em um diálogo datado de 11 de fevereiro de 2016, o procurador Vladimir Aras, então diretor da Secretaria de Cooperação Internacional (SCI) da Procuradoria-Geral da República (PGR), alertou o ex-líder da Lava Jato sobre os procedimentos que permitiam a atuação dos agentes americanos no Brasil. "Obrigado, Vlad, mas entendemos com a PF que neste caso não é conveniente passar algo pelo executivo", disse Dallagnol ao procurador, que rebateu: "a questão não é de conveniência. É de legalidade, Delta. O tratado tem força de lei federal ordinária e atribui ao MJ a intermediação. Estamos negociando com o Senado um caminho específico para os casos do MPF. Por ora, precisamos observar as regras vigentes".
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