Se a economia melhora, o aumento dos trabalhadores será real

Pesquisas indicam recordes em acordos salariais mais vantajosos a empregados em maio.

 
O boletim De Olho nas Negociações, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e o Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), indicam:  desde dezembro, os acordos salariais fechados no país, em média, garantiram reajustes acima do aumento de preços.

O Salariômetro da Fipe indicou que 91,9% dos acordos coletivos fecharam reajustes acima da inflação no mês – maior percentual da série histórica iniciada em 2015. A pesquisa apontou que o reajuste médio dos salários foi de 5,3% – ou seja, 1,5 ponto percentual mais alto do que a inflação acumulada em 12 meses até maio (3,8%, medida pelo INPC).

Já, segundo o Dieese, 88% das 759 negociações com data-base em maio encerraram-se com aumentos reais aos trabalhadores. Desde 2018, quando a entidade passou a acompanhar os acordos e convenções coletivas, apenas em cinco ocasiões esse percentual havia ultrapassado a marca de 80%: em quatro meses em 2018 e um de 2019.

Relatório do Dieese indica aumento dos acordos salariais que garantiram aumento real a trabalhador / Reprodução/Dieese. “De fato, observamos ao longo deste primeiro semestre, uma melhora nos resultados das negociações coletivas de reajuste salarial. Há um aumento no percentual de categorias que têm conquistado algum tipo de aumento real de salário, um reajuste salarial acima da inflação”, confirmou Victor Pagani, diretor adjunto do Dieese, segundo matéria do Brasil de Fato.

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