Brasil bate recorde de doadores de órgãos no primeiro semestre do ano

 



Com mais de 1,9 mil doadores efetivos, país realizou mais de 4,3 mil transplantes entre janeiro e junho, 16% a mais que no mesmo período de 2022


De janeiro a junho de 2023, o Brasil registrou mais de 1,9 mil doadores efetivos de órgãos. O número é recorde de doações, se comparado ao relatado no mesmo período dos últimos dez anos, e possibilitou a realização de mais de 4,3 mil transplantes. 

Segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), esse quantitativo representa aumento de 16% no número absoluto de transplantes de órgãos, quando comparado com o mesmo período de 2022. O Brasil também registrou mais de 6,7 mil potenciais doadores nos primeiros seis meses deste ano.

“Esses dados revelam a grande capacidade de recuperação do SNT após o impacto sofrido pela pandemia de Covid-19, apresentando um excelente resultado no primeiro semestre de 2023 no que se refere às doações e transplantes de órgãos sólidos e córneas, tanto em números absolutos quanto na taxa por milhão de população”, explica a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes, Daniela Salomão, que participou, nesta quinta-feira (31), de um evento online com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, onde foi apresentado o Registro Brasileiro de Transplantes relativo ao segundo trimestre de 2023.

No primeiro semestre do ano, houve significativo aumento nas taxas de notificação de potenciais doadores (67,5 por milhão de população) e de doação (19 por milhão de população). A série histórica, com as taxas alcançadas pelo SNT desde 2013, aponta o avanço:




Transplantes


Por modalidade de transplante, de acordo com dados do SNT, houve aumento de 30% no número de transplantes de pâncreas, 20% nos transplantes renais, 16% nos transplantes de coração e 9% nos transplantes de fígado. Com relação aos transplantes de córneas, no primeiro semestre de 2023, foram realizados 7.810 procedimentos, 15% a mais do que o mesmo período do ano passado. Para os transplantes de células-tronco hematopoéticas (medula óssea) houve realização de 1.838 procedimentos - 6% de aumento.


SNT


O Sistema Nacional de Transplantes, cuja função de órgão central é exercida pelo Ministério da Saúde, é responsável pela regulamentação, controle e monitoramento do processo de doação e transplantes realizados no país, com o objetivo de desenvolver o processo de doação, captação e distribuição de órgãos, tecidos e células-tronco hematopoéticas para fins terapêuticos.

O Ministério da Saúde reforça que a lista para transplantes é única e vale tanto para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para os da rede privada.

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