Alimentos com maior queda de preço em Porto Alegre nos primeiros oito meses de 2023


Cebola, laranja, óleo de soja, tubérculos, raízes e legumes, maçã e paleta bovina lideram a lista do que ficou mais barato para o consumidor na capital gaúcha, segundo informações do IBGE

Segundo os dados de inflação medida pelo IPCA divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início desta semana, cebola, óleo, legumes e paleta bovina são alguns dos itens de supermercado que tiveram quedas expressivas nas prateleiras desde o início do ano em Porto Alegre (RS).

A cebola lidera a lista dos produtos com maior queda no prato dos porto-alegrenses. A redução no ano é de quase metade do preço aplicado no ano passado (47,6%). Na sequência, aparecem a laranja (36,1%), o óleo de soja (34,8%) e os grupos de óleos e gorduras (25,2%) e tubérculos, raízes e legumes (20,5%).

Outros produtos que tiveram queda de valor em torno de 10% em Porto Alegre são maçã (12%), paleta bovina (11,5%), frango em pedaços (11,5%), banana prata (10,5%), leite condensado (10%), alcatra (8,2%) e costela (8%). O grupo de carnes, no geral, apresentou queda de 6,2% nos preços medidos pelo IPCA.


Deflação

Os dados nacionais indicam que houve uma retração expressiva e consecutiva nos últimos três meses no grupo de alimentos e bebidas. Em agosto, o recuo deste grupo foi de -0,85%, em grande parte devido à redução nos preços da alimentação no domicílio (-1,26%). A maior queda foi a da batata-inglesa (-12,92%) e destacam-se ainda o feijão-carioca (-8,27%), o tomate (-7,91%), o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,90%).

Inflação

No geral, a inflação de agosto foi de 0,23%, abaixo do que era projetado pelo mercado, e 0,11 ponto percentual acima da taxa de 0,12% registrada em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,23%. Em agosto, o maior impacto (0,17 p.p) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação, com destaque para o subitem energia elétrica residencial, com um aumento de 4,59% e impacto de 0,18 p.p. no índice geral.

"O aumento na energia elétrica foi influenciado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, referente a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022, que foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e que não está mais presente em agosto", explica André Almeida, gerente do IPCA/INPC.

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