Flávio Dino vai pedir investigação contra agentes da Lava Jato e Dias Toffoli fala em armação
O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou uma investigação de agentes públicos da Lava Jato quando receber a decisão de Dias Toffoli (STF) que anulou provas obtidas pelo acordo de leniência feito pela Odebrecht.
“Quando o Ministério da Justiça receber oficialmente a decisão, enviarei à Polícia Federal para cumprimento da determinação de apuração de responsabilidade criminal de agentes públicos”, afirmou Dino. O ministro da Justiça diz que, com a medida de Toffoli, “fica o registro dos absurdos perpetrados em uma página trevosa da nossa história”.
“Tratou-se de uma armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado por meios aparentemente legais, mas com métodos e ações contra legem [contrário a lei]”, escreveu o magistrado.
Embora exista preocupação sobre o impacto dessa decisão junto à opinião
pública, a estratégia definida até o momento é Moro continuar defendendo
a legalidade de seus atos como juiz da Lava Jato, evitando confrontos diretos com o Judiciário e seus membros.
A determinação de Toffoli implica que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e outros órgãos apurem responsabilidades, nas esferas administrativa, cível e criminal, envolvendo agentes públicos relacionados ao acordo de leniência.
A determinação de Toffoli implica que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e outros órgãos apurem responsabilidades, nas esferas administrativa, cível e criminal, envolvendo agentes públicos relacionados ao acordo de leniência.
A Advocacia-Geral da União (AGU) iniciou investigação que mira o ex-juiz Moro e ex-integrantes da Lava-Jato, o que pode resultar, pelo menos, em indenizações à União, já que o círculo mais próximo de Moro não vislumbra a possibilidade de prisão no curto prazo. O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que acionará a Polícia Federal para abrir um inquérito sobre o caso.
Ricardo Lewandowski, aposentado, e Dias Toffoli, que herdou o caso, haviam anulado provas em diversos processos da Lava-Jato, incluindo o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A atual determinação vale para todas as ações, o que não significa arquivamento automático de tudo.
“A prisão do reclamante, Luiz Inácio Lula da Silva, até poder-se-ia chamar de um dos maiores erros judiciários da história do país, afirmou Dias Toffoli
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