Autoridades palestinas informam que ataques aéreos de Israel atingiram hospitais de Gaza
A mídia palestina mostrou imagens de vídeo das consequências do ataque a Al Shifa, com pessoas gritando e chorando e outras cobertas de sangue
Portal Brasil 247, com dados Reuters – Ataques aéreos de Israel atingiram o maior hospital de Gaza – Al Shifa – nesta sexta-feira, matando uma pessoa e ferindo outras abrigadas no local, disseram autoridades palestinas.
Segundo essas mesmas autoridades, outros ataques teriam danificado partes do Hospital Indonésio e atingido veículos do lado de fora do hospital de câncer Rantissi, na parte norte de Gaza, onde Israel diz estarem concentrados os militantes do Hamas que o atacaram no mês passado.
Tanques israelenses, que vêm avançando pelo norte de Gaz assumiram posições em torno dos hospitais Rantissi, Al-Quds e Nasser Children's, aumentando a preocupação com pacientes, médicos e abrigados no local, de acordo com a equipe médica.
Israel afirma que militantes do Hamas esconderam centros de comando e túneis sob o Al Shifa e outros hospitais, alegações que o grupo nega e que até o momento não se viram comprovadas, apesar de os bombardeios continuarem.
Autoridades palestinas disseram que 10.812 moradores de Gaza foram mortos até quinta-feira, cerca de 40% deles crianças, em ataques aéreos e de artilharia. Por seu lado, Israel afirma que 1.400 pessoas foram mortas, em sua maioria civis, e cerca de 240 foram feitas reféns pelo Hamas no ataque de 7 de outubro. Israel afirma ter perdido 39 soldados em Gaza. A contabilidade dos dois campos "não fecha". O Hamas afirma que o número de mortos pelo lado de Israel, no primeiro ataque, é inferior a 1.000 e que deles um percentual próximo dos 50% é de militares e não civis, o mesmo ocorre ndo com os reféns.
Segundo essas mesmas autoridades, outros ataques teriam danificado partes do Hospital Indonésio e atingido veículos do lado de fora do hospital de câncer Rantissi, na parte norte de Gaza, onde Israel diz estarem concentrados os militantes do Hamas que o atacaram no mês passado.
Tanques israelenses, que vêm avançando pelo norte de Gaz assumiram posições em torno dos hospitais Rantissi, Al-Quds e Nasser Children's, aumentando a preocupação com pacientes, médicos e abrigados no local, de acordo com a equipe médica.
"Israel agora está lançando uma guerra contra os hospitais da cidade de Gaza, contra os hospitais Rantissi, Nasser e Al Shifa", disse Mohammad Abu Selmeyah, diretor do principal hospital de Gaza, o Shifa, à Reuters.
Israel afirma que militantes do Hamas esconderam centros de comando e túneis sob o Al Shifa e outros hospitais, alegações que o grupo nega e que até o momento não se viram comprovadas, apesar de os bombardeios continuarem.
Autoridades palestinas disseram que 10.812 moradores de Gaza foram mortos até quinta-feira, cerca de 40% deles crianças, em ataques aéreos e de artilharia. Por seu lado, Israel afirma que 1.400 pessoas foram mortas, em sua maioria civis, e cerca de 240 foram feitas reféns pelo Hamas no ataque de 7 de outubro. Israel afirma ter perdido 39 soldados em Gaza. A contabilidade dos dois campos "não fecha". O Hamas afirma que o número de mortos pelo lado de Israel, no primeiro ataque, é inferior a 1.000 e que deles um percentual próximo dos 50% é de militares e não civis, o mesmo ocorre ndo com os reféns.
Bombardeios
Ashraf Al-Qidra, porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, disse que Israel bombardeou os prédios do hospital Al Shifa cinco vezes desde a noite de quinta-feira. "Eles bombardearam o departamento de maternidade e o prédio dos ambulatórios. Um palestino foi morto e vários ficaram feridos no ataque da madrugada", declarou à Reuters.
A mídia palestina mostrou imagens de vídeo do ataque a Al Shifa, com pessoas gritando, chorando e muiotas cobertas de sangue e a Reuters confirmou que o local era a área externa coberta próxima ao departamento ambulatorial do hospital.
Segundo a Reuters, uma porta-voz da Organização Mundial da Saúde disse que não tinha detalhes sobre o incidente de sexta-feira, mas citou colegas do hospital que relataram estarem sendo bombardeado e que havia "violência intensa" no local.
"Não há como esvaziar, não há maneira prática de fazer isso também. Estamos falando de 45 bebês em incubadoras, 52 crianças em unidades de terapia intensiva, centenas de feridos e pacientes e dezenas de milhares de pessoas deslocadas", disse o porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza.
A mídia palestina mostrou imagens de vídeo do ataque a Al Shifa, com pessoas gritando, chorando e muiotas cobertas de sangue e a Reuters confirmou que o local era a área externa coberta próxima ao departamento ambulatorial do hospital.
Segundo a Reuters, uma porta-voz da Organização Mundial da Saúde disse que não tinha detalhes sobre o incidente de sexta-feira, mas citou colegas do hospital que relataram estarem sendo bombardeado e que havia "violência intensa" no local.
Chegando ao seu segundo mês, essa guerra contabiliza mais de 10.500 palestinos mortos, dos quais dois terços mulheres e crianças. Há, além disso, a estimativa de outras 2.300 pessoas soterradas sob os escombros do território.
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