Para o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, escalada da guerra é “possibilidade real” e depende de Israel
DCM – Força militar apoiada pelo Irã, o Hezbollah tem enfrentado as forças israelenses ao longo da fronteira entre Líbano e Israel na escalada mais mortal desde que travou uma guerra com Israel em 2006. Nesta sexta-feira, 3/novembro, o líder do Hezbollah se manifestoiu pela primeira vez
Resumo das declarações de Nasrallah:
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Estratégias em andamento: Nasrallah enfatizou que o Hezbollah intensificou
suas operações, levando Israel a manter suas forças perto da fronteira
libanesa em vez de focar em Gaza ou na Cisjordânia ocupada. Todas as opções
na frente libanesa estão abertas, afirmou, e o Hezbollah está pronto para
todas as possibilidades. Abordando a implantação de navios de guerra dos EUA
na região, Nasrallah diz que o Hezbollah não se sente intimidado.
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Entrada no conflito: O líder do Hezbollah diz que uma nova escalada na
frente libanesa é uma possibilidade real. O Hezbollah entrou no combate no
dia 8 de outubro, um dia após o Hamas lançar um ataque surpresa no sul de
Israel. Apesar dos confrontos diários na fronteira libanesa serem vistos
como modestos por alguns, Nasrallah destaca sua importância,
classificando-os como sem precedentes desde 1948. Ele confirmou que até o
momento, 57 combatentes do Hezbollah foram mortos.
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Visão sobre o conflito em Gaza: Nasrallah destacou que o que está
acontecendo em Gaza é uma batalha decisiva, diferente das guerras
anteriores. Ele apelou para a união dos países árabes e muçulmanos a fim de
interromper a guerra em Gaza, observando que o verdadeiro inimigo está
ameaçando o Líbano.
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Relações Internacionais: Nasrallah acusou os EUA de serem inteiramente
responsáveis pela guerra em Gaza e descreveu Israel como apenas uma
ferramenta executiva.
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Negociações com Israel: Ele sugere que Israel pode recuperar os prisioneiros
mantidos em Gaza através de negociações e critica a atual ação de Israel em
Gaza, focando em sua incapacidade de alcançar uma conquista militar
significativa em um mês de conflito.
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Opinião sobre o Hamas: Nasrallah elogiou a operação do Hamas chamada
“Al-Aqsa Flood”, descrevendo-a como sábia e corajosa. Ele acredita que essa
operação sinalizou uma nova fase histórica na batalha contra Israel,
causando um impacto significativo no país.
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Influência iraniana: Nasrallah destacou que, apesar das percepções, o Irã
não exerce tutela sobre as facções de resistência e que as verdadeiras
decisões são tomadas pelos líderes da resistência.
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Condições na Palestina: Ele descreveu as condições na Palestina como
extremamente difíceis nos últimos anos, especialmente sob o atual governo,
que ele caracteriza como extremista e tolo.
- Homenagem aos mortos: Nasrallah prestou homenagem aos “mártires caídos” do Hezbollah e outros grupos que combatem Israel, bem como aos civis mortos. Ele expressou suas condolências às famílias dos mortos no Líbano, enquanto também as congratulou pelo “honra do martírio” que seus entes queridos alcançaram.
O número de mortos em Gaza já supera 9.000, a maioria crianças (3.700) e mulheres. A população enfrenta racionamento de água, energia, alimentos e combustível (fundamental para manter em funcionamento os hospitais). Muitos jornalistas e funcionários de organizações humanitárias internacionais estão entre as vítimas. Os feridos superam a casa dos 32.000. Não há estimativa precisa sobre o número de desaparecidsos, vítimas de desabamentos. Na Faixa de Gaza 45% das casas estão danificadas ou foram destruídas.
🇱🇧 Apoiantes do Hezbollah agora em Beirute, enquanto o líder do movimento xiita, Hassan Nasrallha, discursa sobre o conflito em Gaza. pic.twitter.com/lSDAiQB7hO
— geopol.pt (@GeopolPt) November 3, 2023
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