Em encontro com Lula, executivos da GM anunciam plano de investimentos no Brasil

Primeira fase do novo plano da General Motors, que soma R$ 7 bilhões até 2028, deverá ser seguido de investimentos adicionais


Foto: Ricardo Stuckert/PR
Presidente Lula, vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, durante encontro com o presidente da General Motors International, Shilpan Amin, e o presidente da empresa para a América do Sul, Santiago Chamorro 


Planalto – Opresidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu no Palácio do Planalto, na manhã desta quarta-feira, 24 de janeiro, o presidente da General Motors International, Shilpan Amin, e o presidente da empresa para a América do Sul, Santiago Chamorro. Acompanharam a reunião o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

O presidente Lula foi informado sobre o estado atual da produção, dos investimentos e políticas de responsabilidade social da empresa no Brasil, que na próxima sexta-feira completa 99 anos no país, estando presente desde 1925.

Durante o encontro, os executivos da GM anunciaram a primeira fase do novo plano de investimentos da empresa no Brasil, no valor de R$ 7 bilhões, entre 2024 e 2028, que deverá ser seguido de investimentos adicionais nas fases seguintes. Esses valores seriam empregados em melhorias significativas na capacidade e nas condições de produção, além do desenvolvimento tecnológico, em particular nas áreas de veículos elétricos, energias renováveis e controle de poluentes. O novo ciclo de investimentos deve se traduzir igualmente em um aumento da capacidade de fornecimento para o mercado mundial a partir da produção brasileira.

O presidente Lula deu boas-vindas ao anúncio dos novos investimentos da empresa e observou que eles vêm ao encontro das iniciativas de reindustrialização que têm norteado seu governo, a exemplo dos programas Nova Indústria Brasil e do Novo PAC. Observou, também, que o Brasil é o país em melhores condições para liderar a transição energética em nível global e ressaltou que investimentos em produção e tecnologia geram significativo impacto sobre o desenvolvimento e a inclusão social. Citou, ainda, a resiliência da democracia no país como fator de estabilidade.


Em seguida, o vice-presidente Alckmin ressaltou a melhoria do cenário econômico no Brasil no primeiro ano de governo, além da aprovação da reforma tributária, que torna o país mais atrativo para investidores. Citou também políticas de melhoria da competitividade da indústria e programas como o Mover, que favorece a sustentabilidade e a descarbonização do setor de transportes.

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