Quem desdenha quer comprar

Menosprezar o que possui real valor é estratégia antiga daquele comprador tarimbado, que rebaixa as qualidade do produto, mas conhece seu real valor. É isso que parece traduzir, por exemplo, editorial do Globo, deste sábado, 20/janeiro ao criticar a retomada da refinaria que vai gerar 30 mil empregos, tornar o Brasil autossuficiente em diesel e faturar US$ 100 bilhões por ano.

A estratégia vem reforçada por comentário mais raso do que um pires, vindo de Demétrio Magnoli e que serviu apenas para esclarecer o quão pouco lê e se informa o "jornalista". Que ninguém se atreva a contar ao moço que os EUA tiveram algumas relações com o golpe militar ocorrido por essas terras em 1964. 

Carlos Alberto Sardenberg, outro comentarista do Globo e da Globonews, também atacou a retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, refinaria que vai gerar 30 mil empregos, tornar o Brasil autossuficiente em diesel e faturar US$ 100 bilhões por ano.

"O governo Lula voltou para refazer exatamente o que deu errado. Colocará algo entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões na Abreu e Lima para deixá-la entre as maiores e mais eficientes do mundo. Mas quem pode acreditar nessas estimativas?  No mesmo artigo, ele também ataca a exploração de petróleo pela Petrobras nas novas fronteiras petrolíferas do Brasil. "A Petrobras também não esconde seu objetivo de explorar o petróleo da Margem Equatorial, no litoral do Amapá ao Rio Grande do Norte. As grandes petroleiras globais continuam explorando óleo. Não investem, porém, no refino, levando em conta as restrições mundiais, já anunciadas, para a produção e comercialização de veículos a combustão", prossegue o jornalista, (segundo o Brasil 247, "num argumento totalmente sem sentido, uma vez que o petróleo só se torna um produto útil à sociedade depois de refinado").

Como para "meio entendedor meias palavras bastam", Sardenberg "explica" que  "o governo americano não tem o menor interesse em acabar com a Petrobras. Ao contrário, topa comprar óleo brasileiro, e as empresas americanas topam ser sócias da brasileira". Em síntese, a profecia Sardenberguiana se traduz assim: o Brasil deve exportar petróleo cru, comprar derivados e pagar dividendos a seus sócios estrangeiros. Importa lembrar como o faz 247 em esclarecedora matéria, que Sardenberg duvidou da existência do Pré-Sal em 2008.

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