"Refinaria será a mais moderna do Brasil e do continente americano"

Presidente da Petrobras, Jean Paulo Prates,   afirmou que a unidade estará apta a produzir diesel de origem vegetal




Foto: Ricardo Stuckert / PR
Os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.), e da Petrobrás, Jean Paul Prates, 
em anúncio de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife


A Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Ipojuca, Pernambuco, será a mais moderna do Brasil e do continente americano. Em visita de Luiz Inácio Lula da Silva, que marcou a retomada das obras na refinaria, Prates ressaltou que, além da ampliação da capacidade de produção, a RNEST estará adaptada para produzir diesel de origem vegetal, representando um avanço significativo. 

“Essa será a segunda maior refinaria brasileira e a mais moderna e mais nova de todo o continente americano. Essa é também uma refinaria de adaptação para o futuro. Vamos começar a fazer diesel com conteúdo renovável, um diesel de origem vegetal. Essa é a refinaria de 100 anos, que não vai acabar junto com o petróleo. Petróleo pode acabar, mas a RNEST não acaba”, disse Prates.

A Petrobras deve investir US$ 17 bilhões (R$ 84 bilhões) nos próximos cinco anos em projetos de refino, transporte e comercialização em diversas unidades do Brasil, visando a aumentar a produção de diesel e contribuir para o mercado de baixo carbono. A obra na RNEST deverá gerar 30 mil empregos diretos e indiretos. Após a expansão, a refinaria pernambucana processará 260 mil barris diários de petróleo o que traduz mais de 13 milhões de litros de Diesel S10 à capacidade de produção nacional.

Durante o evento, foi lançado o Programa Autonomia e Renda da Petrobras, oferecendo cursos de capacitação profissional para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Jean Paul Prates enfatizou o compromisso da Petrobras em contribuir para a sociedade, oferecendo oportunidades de formação para novos profissionais. O programa disponibilizará cerca de 20 mil vagas em diversos estados, incluindo 7.205 em Pernambuco, com bolsa-auxílio mensal de R$ 660 (R$ 858 para mulheres com filhos até 11 anos), visando a qualificar indivíduos para a indústria de energia brasileira.

A iniciativa, em parceria com SESI-SENAI e Institutos Federais, disponibilizará mais de 19 mil vagas em estados como Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Os participantes receberão bolsas-auxílio durante o período de cursos, com prioridade para grupos como mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência e refugiados.    



"Esta refinaria vai faturar US$ 100 bilhões por ano", diz Lula


Presidente Lula retomou as obras da Refinaria Abreu e Lima, um dos principais projetos de desenvolvimento destruídos pela Lava Jato






Segun do o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima,  a unidade, quando em pleno funcionamento, terá uma receita anual de US$ 100 bilhões. 

A iniciativa faz parte do Plano Estratégico 2024-28+ da Petrobras e está integrada ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O projeto inclui a conclusão do Trem 2 da refinaria até 2028, aumentando sua capacidade para processar 260 mil barris de petróleo por dia.

Além da expansão, a Refinaria Abreu e Lima incorporará a primeira unidade SNOX do refino brasileiro, dedicada à transformação de óxido de enxofre (SOx) e óxido de nitrogênio (NOx) em um novo produto comercializável. A construção do Trem 1 (Revamp) também está em andamento para ampliar a produção, melhorar o escoamento de produtos leves e aumentar a capacidade de processamento de petróleo do Pré-sal.

O investimento previsto pela Petrobras nos próximos cinco anos totaliza US$ 17 bilhões em projetos de refino, transporte e comercialização, visando aprimorar a capacidade de produção de diesel e expandir gradualmente a oferta de produtos para o mercado de baixo carbono.


Para Deyvid Bacelar, da FUP, lavajatistas precisam pagar pelos crimes cometidos contra o Brasil


Coordenador da Federação Única dos Petroleiros celebrou a retomada das obras e dos empregos na Refinaria Abreu e Lima



Deyvid Bacelar na inauguração da RNEST (Foto: Ricardo Stuckert)

Brasil 247
– O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, ressaltou a importância da responsabilização dos lavajatistas pelos crimes cometidos contra o Brasil, durante a cerimônia que marcou a retomada das obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Bacelar enfatizou que a operação Lava Jato paralisou projetos essenciais, prejudicando não apenas a Petrobrás, mas também a economia do país.

Durante seu pronunciamento, Bacelar destacou a luta incansável dos trabalhadores, que enfrentaram a paralisação das obras da refinaria, considerada um ativo estratégico para o setor. Ele enfatizou que a mobilização da categoria, incluindo atos, paralisações e greves, foi crucial para a retomada do projeto.

"Aqui estamos vendo a realização de um sonho que tentaram destruir, um sonho que ficou paralisado por anos devido a ações irresponsáveis. A operação Lava Jato prejudicou não apenas a Petrobrás, mas o Brasil como um todo. Essa refinaria é um patrimônio nacional, e a retomada das obras é um passo importante para o desenvolvimento econômico do país", afirmou Bacelar.

 

O coordenador da FUP também abordou a geração de empregos decorrente da retomada das obras. Estima-se que entre 6 a 8 bilhões de reais serão investidos, gerando cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos. Bacelar enfatizou a necessidade de trazer de volta os funcionários demitidos durante a paralisação e reiterou o compromisso da categoria em não deixar nenhum companheiro para trás.

"Além de reivindicarmos justiça pelos danos causados pela Lava Jato, celebramos a retomada dos empregos que essa refinaria proporcionará. É um marco histórico e um impulso significativo para a economia local e nacional", concluiu Bacelar.

A FUP reforça a importância estratégica da Refinaria Abreu e Lima para a Petrobrás e o país, destacando-a como um passo crucial na busca pela autossuficiência e desenvolvimento sustentável no setor energético brasileiro. A responsabilização dos envolvidos na paralisação injustificada das obras é vista como um passo essencial para garantir a integridade das instituições e o progresso do país.

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