Pelos caminhos da nossa história IV: Tortura nunca mais. Aprender com a história, SEMPRE e sem anistia


É muito importante que não se olhe para a história como blocos estanques, separados, sem correlação ou interdependência. Lembremos que Jair Bolsonaro invocou o Coronel Brilhante Ustra ao proclamar seu voto pelo impeachment da Presidenta Dilma Roussef. É importante lembrar o terrível período da história do Brasil em que esse personagem teve papel de destaque. 

Dilma sofreu impeachment, Michel Temer tratou de resgatar patentes militares profundamente implicadas com o período de 21 anos de ditadura militar imposto à nação, e aquela figura até então quase inexpressiva elegeu-se presidente do Brasil, encarregando-se de completar o quadro de resgate, que chegaria ao auge com o movimento de 8 de janeiro, ponta de lança de uma tentativa de golpe.

Hoje, o país levanta o véu da estratégia dessa malfadada tentativa de golpe, ao mostrar o papel da ABIN, do GSI e de alguns integrantes das Forças Armadas no malfadado episódio. Tem-se muito o que aprender com os eventos dos últimos dias, mas, com certeza, esse aprendizado será absolutamente parcial se insistirmos em esquartejar nossa história em pedaços isolados.

  


A luta da família Teles contra o torturador Ustra





Comissão Nacional da verdade.Tomada Pública de
Depoimentos de Agentes de Repressão: Coronel Ustra




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