Mercadante defende Nova Política Industrial e diz que o mercado precisa do BNDES

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, defendeu a nova política industrial do governo Lula durante a posse do ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça Ricardo Cappelli como presidente da ABDI, na quinta-feira (22/fevereiro). Também ressaltou a importância da parceria entre BNDES e mercado para o desenvolvimento econômico do país.

“O mercado precisa do BNDES. Fomos nós que retomamos o mercado de capitais depois da crise das Americanas; nós que ajudamos a lançar títulos; nós que fazemos parceria. Não há metrô neste país sem o BNDES. Não haveria o setor de energia limpa – nós somos um país com a matriz mais limpa de energia –, sem o BNDES”, disse.


Mercadante argumentou, ainda,  que não haverá reindustrialização sem o BNDES, a Finep, o Basa, o BNB, o Banco do Brasil e a Caixa. “Então, nós precisamos de mais relação estado-mercado, de mais parceria, de mais convergência. E o que eu mais estou feliz é o seguinte: a indústria voltou para a pauta, voltou para ficar de novo, e aqui nós estamos honrando nomes como Celso Furtado, Maria da Conceição Tavares, Inacio Rangel, aqueles que pensaram grande este país e que mostraram que sem indústria nós não temos futuro. Aqui nasce um projeto portador de futuro”, definiu.

O presidente do BNDES destacou, ainda:  “Nós que queremos reindustrializar este país, uma neoindustrialização, não temos que abdicar da ideia da estabilidade econômica, da responsabilidade fiscal, do equilíbrio das finanças públicas, desse esforço gigantesco que o ministro Haddad está fazendo e que é fundamental também para o Brasil. Nós não avançaremos sem isso. Nós temos que combinar essas duas dimensões”, avaliou.


Mercasdante alertou, ainda, que o Brasil precisa se alinhar ao que está sendo feito de mais moderno no mundo sobre políticas industriais, com ações estratégicas de incentivo e defesa comercial da indústria. “Ou essa elite brasileira, a nossa academia, as lideranças industriais começam a olhar o mundo e estudar um pouco mais o que está acontecendo ou nós não temos como avançar na velocidade que este país precisa avançar”, argumentou.

O presidente destacou, também, que é preciso parar de falar mal do país. “Precisa parar de falar mal do Brasil, acreditar no país e impulsionar o empresariado deste país para produzir”, concluiu.


Leia também:
Arrecadação recorde, PIB em alta e previsão de queda na inflação



Nenhum comentário

Obrigada por seu engajamento

Tecnologia do Blogger.