A Petrobras é de todos e deve investir para crescer

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou na segunda-feira (11/março), a importância de os dividendos da Petrobras não afetarem investimentos da empresa

A decisão de reter os dividendos extraordinários, que causou alvoroço no mercado e na imprensa, resultou na queda de R$ 55,3 bilhões no valor de mercado da estatal (queda de 10,5% nas ações). Sobre o fato, o ministro Haddad ressaltou que a distribuição dos lucros deverá ocorrer com cautela, garantindo que não prejudique os planos de expansão e modernização da companhia, segundo reportagem do portal Metrópoles.

A declaração de Haddad seguiu-se a uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chefe da Petrobras, Jean Paul Prates, que envolveu também o ministro de Minas e Energia. A decisão de não distribuir os dividendos extraordinários, avaliados em R$ 43,9 bilhões, tem respaldo do governo federal, mesmo com a oposição no Conselho de Administração. A proposta de pagar 50% dos dividendos ainda aguarda aprovação na Assembleia Geral Ordinária, agendada para 25 de abril.

Em 2023, a Petrobras foi a líder do setor em distribuição de dividendos aos acionistas, superando empresas como Chevron, BP, Total, Shell e Exxon Mobil, conforme apontou a Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET). O posicionamento de Haddad traduz a necessidade de equilíbrio entre a remuneração dos investidores e os investimentos necessários para o crescimento e a estabilidade da Petrobras no mercado nacional e internacional. Em entrevista ao SBT, Lula, ao manifestar-se sobre o tema, destacou que a Petrobras precisa pensar em todos os brasileiros e não em uma parcela deles somente.



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