Assentamento Emiliano Zapata, no Paraná: da horta ao prato, garantindo autonomia e melhoria de vida à comunidade


Foto: Roberta Aline / MDS


A produção, livre de agrotóxicos, é comercializada por meio dos programas governamentais e chega à merenda escolar das escolas da região




Assecom MDS – A história do assentamento Emiliano Zapata, localizado no município de Ponta Grossa (PR), começa em 26 de agosto de 2003, quando um grupo de trabalhadores sem-terra instalou-se nos 630 hectares da fazenda Modelo.

No último dia 16 de março, o que era acampamento se transformou em terra com título para as 51 famílias que resistiram no local durante 21 anos. A produção da comunidade, livre de agrotóxicos, é comercializada por meio dos programas governamentais. Nas escolas municipais da região, as crianças se alimentam com os produtos saudáveis que saem da horta direto para o prato dos meninos e meninas.

Com produção inclusa no Programa Nacional de Educação Escolar (PNAE) há mais de 15 anos, o alimento produzido pelas 51 famílias ali acampadas passou a ter vazão a partir da criação de uma associação, que depois virou cooperativa, em 2012. Da horta direto pra merenda escolar.


Autonomia e segurança

Hoje com produção variada de mais de 30 espécies de cultura, a comunidade que nunca abandonou a caminhada em busca da reforma agrária conta com o título da terra. 




Melhorias


Para além da regularização, várias áreas do Governo Federal trabalham em conjunto para trazer melhorias ao assentamento Emiliano Zapata. “Sob o comando do presidente Lula, Incra, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), entre outras áreas, trazem um conjunto de investimentos que agora já sairão do papel”, anunciou o ministro Dias. “É habitação, complemento na parte de água, estradas dentro do assentamento, ou seja, infraestrutura, mas também apoio. Há uma dívida a pagar com essas 51 famílias que aqui resistiram e agora precisam ganhar o tempo perdido com o apoio de vários programas”, comentou.

Com o reconhecimento da terra assentada no último 16 de março, trabalhadores do campo comemoram a conquista adquirida. “Que esse dia de hoje seja um dia de ampliar a nossa certeza de que estamos no caminho certo, que a nossa luta é por justiça. Não estamos mendigando nada. Estamos lutando pelo que é política pública, aliançando cada vez mais as iniciativas do Estado com as iniciativas populares para reconstruir o Brasil”, declara Roberto Baggio, dirigente nacional do MST, referindo-se à parceria com o MDS.

Até fevereiro de 2024, o MDS destinou cerca de R$ 28,8 milhões em equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional no Paraná. Nesse total, estão incluídas iniciativas como cozinhas comunitárias, restaurantes populares, banco de alimentos, centrais da agricultura familiar e, mais recentemente, cozinhas solidárias implementadas por iniciativas da sociedade civil.








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