Brasil discute no G20 pauta anticorrupção aliada ao desenvolvimento social e ambiental

GT Anticorrupção do G20 inicia rodada de reuniões técnicas com as principais economias do mundo para trocar experiências e boas práticas na redução das desigualdades, na promoção do desenvolvimento sustentável e no avanço da justiça







CGU – O Grupo de Trabalho Anticorrupção (GTAC) do G20 iniciou, neste domingo (24/março), uma rodada de reuniões técnicas com as principais economias do mundo para trocar experiências e boas práticas no avanço da justiça, na redução das desigualdades e na promoção do desenvolvimento sustentável. Como coordenador do GTAC, o ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, fez a abertura da primeira reunião técnica, em Brasília (DF). Os encontros acontecem até terça-feira (26/março) e reúnem representantes dos países membros do G20 e dos países e das organizações internacionais convidados.

Durante a reunião, o Brasil, por meio do GTAC, convidou os membros do G20 para que, em diálogo com a sociedade, discutam medidas para aprimorar a qualidade e a integridade das organizações públicas e privadas, e contribuir com a redução das desigualdades e a transição a um modelo de desenvolvimento social e ambiental mais sustentável.

O Grupo Anticorrupção aproveitou a oportunidade para incentivar o engajamento dos membros e participantes da reunião para ajudar a traduzir em ações concretas os objetivos propostos pela presidência brasileira que são também objetivos de interesse global.

Integridade e desenvolvimento


O GTAC destacou que a corrupção distorce as políticas públicas e afeta os mais vulneráveis. E a intenção do Grupo é intensificar e ampliar essa discussão, bem como deixar uma marca duradoura de transformação, diversidade e inclusão das prioridades brasileiras no G20. O grupo ressaltou que as ações que deram certo no Brasil em matéria de auditoria e avaliação de políticas públicas podem interessar outros países.

“Traremos ao G20 a experiência e as boas práticas do Brasil em integridade pública e privada, reconhecidas internacionalmente. Buscaremos construir consensos que nos façam avançar na construção de instituições robustas e atentas aos urgentes desafios globais de redução das desigualdades e da busca pela sustentabilidade”, concluiu o o ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho

De acordo com o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, a agenda anticorrupção é fundamental para que esse projeto de desenvolvimento ligado para o presidente Lula possa ser implementado de forma muito eficaz. "Como sabemos, a corrupção adrada recursos para a saúde, para a educação, para a infraestrutura pública e isso precisa ser combatido essencialmente também com o apoio da sociedade e com todo o setor empresarial", destacou.

Durante a reunião, o Grupo Anticorrupção defendeu, também, a ideia de enfatizar o potencial para a integridade pública com ações desenvolvidas no Brasil ao longo das últimas décadas, que incluem políticas de transparência, controle da qualidade do gasto público e promoção da integridade na relação entre Estado e setor privado.

Resultados esperados


Os resultados esperados do trabalho do GTAC incluem um documento de princípios de alto nível, um relatório sobre atividades desenvolvidas pelos países-membros em relação a compromissos previamente assumidos, uma nota conceitual, além de eventos paralelos.

Ao longo de 2024, a agenda de trabalho do Grupo contará com encontros, em Paris, de 25 a 27/06, e em Salvador, nos dias 22 e 23/10. O Grupo participará também da reunião Ministerial que acontecerá no dia 24, também em Salvador.

GTAC


Na liderança do G20 em 2024, o Brasil definiu como prioridades, o combate à fome, pobreza e desigualdade; o desenvolvimento sustentável, em suas dimensões econômica, social e ambiental, e transição energética; e a reforma da governança global.

Com o tema Construir Um Mundo Justo e Um Planeta Sustentável, o país reúne nações do mundo todo para debaterem sobre o enfrentamento desses desafios globais. Assim, no G20 todas as áreas de atuação governamental estão envolvidas nesse propósito, incluindo o Grupo de Trabalho Anticorrupção (GTAC) do G20, coordenado pela Controladoria-Geral da União (CGU), em parceria com a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública, além do apoio do Ministério das Relações Exteriores.

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