Nova parceria do Ministério das Cidades apoia redução da desigualdade em favelas e comunidades urbanas


Serão apoiados locais nos municípios identificados pelo Programa Periferia Viva. O investimento é de R$ 50 milhões

Agência BNDES – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com a Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, lançou na quinta-feira (21/março) o BNDES Periferias,  iniciativa de apoio a comunidades das periferias brasileiras com foco na promoção da diversidade e redução da desigualdade.

O conceito geral do programa Periferia Viva é levar política pública aos lugares deficitários. O lançamento ocorreu por meio de chamada pública do Fundo Socioambiental (FSA) do BNDES, com foco em geração de trabalho e renda, educação, cultura e inclusão social, irá destinar R$ 50 milhões não reembolsáveis para projetos de inclusão produtiva urbana em favelas e periferias em duas frentes iniciais: Polos BNDES de Desenvolvimento e Cultura e Trabalho e Renda da Periferia. Considerando captações de parceiros privados e públicos, os investimentos totais podem chegar a R$ 100 milhões.

Poderão participar da chamada entidades privadas sem fins lucrativos, atuando em rede ou não, com experiência na implantação e operação de projetos similares nos territórios contemplados pela iniciativa. Serão apoiadas as favelas e comunidades periféricas incluídas nos municípios identificados pelo Programa Periferia Viva do Ministério das Cidades.

A iniciativa foi apresentada inicialmente a mais de 50 entidades representativas dos movimentos sociais, que participaram, nessa quarta-feira (20/março), de oficina de apresentação e detalhamento do BNDES Periferia. O encontro contou com a presença do presidente do Banco, Aloizio Mercadante, da diretoria Socioambiental, Tereza Campello, e do secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme Simões.

No âmbito do Polo BNDES de Desenvolvimento e Cultura serão criados espaços multidisciplinares de inovação, cultura e geração de trabalho e renda. O BNDES apoiará a implantação de espaços adaptáveis, em territórios periféricos, para integração e oferta de serviços à comunidade, como cursos, práticas esportivas e culturais etc. Cada polo terá característica própria, adaptado para funcionalidades e usos definidos coletivamente pelas comunidades, com base em suas potencialidades e vocações.

A segunda frente, Trabalho e Renda da Periferia, apoiará projetos que visem a realização de capacitação, mentoria e aporte de recursos de “capital semente” para negócios periféricos que priorizem mulheres, jovens e população negra. O objetivo do Banco é contribuir para melhoria do resultado dos negócios, ampliação de mercados e acesso a financiamentos.

A chamada desse primeiro ciclo ficará aberta até 31 de maio. As inscrições para apresentação de projetos podem ser feitas pelo link: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/onde-atuamos/social/bndes-periferias

Durante a oficina para as entidades, a diretora Socioambiental informou que está sendo estruturado um segundo ciclo do BNDES Periferia, que passará a envolver novas ações, como qualificação e capacitação; ações de conectividade nas favelas; projetos com finanças híbridas, reunindo recursos não reembolsáveis e crédito; fortalecimento de cooperativas e; microcrédito produtivo orientado. “Estamos inaugurando uma nova fase no BNDES. O BNDES Periferias é uma nova estratégia, estruturada em várias frentes”, explicou Tereza Campello

BNDES Fundo Socioambiental


Os recursos do Fundo Socioambiental do BNDES são não reembolsáveis e aplicados em projetos sociais nas áreas de geração de emprego e renda, saúde, educação, meio ambiente, priorizando projetos que proporcionem benefícios sobre as condições de vida das populações de baixa renda.






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