PGR denuncia Zambelli e Delgatti

Enrolada na justiça, ela é aconselhada a renunciar


 UrbsMagna – Aliados de Carla Zambelli (PL-SP) aconselharamque ela renunciasse ao mandato. Assim,  seus casos no STF cairiam para para instâncias inferiores e ela poderia tentar preservar seus direitos políticos. A corte, porém, prejudicou esses planos ao rediscutir o  foro privilegiado.

O ministro Gilmar Mendes propôs que, em crimes praticados no exercício da função, esse direito de parlamentares deve ser mantido mesmo após a autoridade deixar o cargo, diferente do que foi decidido em 2018.

A situação de Zambelli na Justiça é considerada complicada, com denúncias feitas pelo procurador-geral da República e o andamento do caso em que ela empunha uma arma contra um cidadão, em plena rua, durante a eleição, informa o ‘g1‘.

A deputada afirma não haver “prova efetiva” de sua colaboração na invasão dos sistemas do Poder Judiciário, frfente à denúncia levada a efeito pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, na terça-feira, 23/abril.

A primeira turma do STF – ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino –, decidirá se recebe a denúncia, após a manifestação da defesa.

“Zambelli comandou a invasão a sistemas institucionais utilizados pelo Poder Judiciário, mediante planejamento, arregimentação e comando de pessoa com aptidão técnica e meios necessários ao cumprimento de tal mister, com o fim de adulterar informações, sem autorização expressa ou tácita de quem de direito“, diz o texto da denúncia., que afirma, também: a dupla queria obter vantagem de ordem midiática e política, que adviria do projeto de desmoralização do sistema de Justiça“.

A denúncia envolve a prática de 10 crimes: 7 do artigo 154-A e par. 2 do CP (invasão de dispositivo informático) e 3 do artigo 299 do CP (falsidade ideológica), por terem inserido documentos ideologicamente falsos no sistema informático.

A invasão do site do CNJ, segundo investigação da Polícia Federal, ocorreu em novembro de 2022. Em 4 de janeiro de 2023, Delgatti inseriu documentos falsos no sistema do órgão, como um mandado de prisão contra Moraes.

A divulgação da invasão do CNJ ocorreu às vésperas dos atos golpistas do 8 de janeiro, quando militantes extremistas acampavam em frente aos quartéis do Exército.

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