Sistema de pagamentos do governo foi invadido

O sistema de administração financeira do governo federal – Siafi –, usado na execução de pagamentos, foi invadido neste mês de abril. Suspeita-se que os autores do ataque emitiram ordens bancárias e desviaram recursos da União


A Polícia Federal investiga o caso e rastreia os suspeitos com apoio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).  O governo chegou a detectar novas tentativas de invasão usando certificados digitais emitidos por empresas privadas. Gestor do Siafi, o Tesouro Nacional implementou medidas adicionais de segurança para autenticar os usuários habilitados a operar o sistema e autorizar pagamentos. As apurações indicam que os invasores conseguiram acessar o Siafi utilizando o CPF e a senha do gov.br usada pelos gestores e ordenadores de despesas para utilizar a plataforma de pagamentos.

A fraude foi detectada porque o CPF do gestor utilizado para tentar emitir uma ordem bancária via Pix era o mesmo de quem liquidou a despesa. Nas regras de administração financeira federal, a liquidação e o pagamento precisam ser autorizados por gestores distintos. O Siafi já havia sido alvo de uma tentativa de invasão em 2021. (Meio com informações da Folha).

O sistema é usado para realizar pagamentos e, segundo informações apuradas pela Folha, existe suspeita de desviou de recursos. Segun doi o Olhar digital, a notícia chega na esteira de mais um vazamento de chaves Pix confirmado pelo Banco Central (BC). Desta vez, foram 3.020 clientes afetados. Desde o lançamento do serviço de pagamentos, em 2020, esta é a oitava ocorrência do tipo registrada. Saiba mais sobre o caso aqui.


Conforme o divulgado até aqui, o alvo da invasão foi o sistema responsável pela autenticação de acesso dos usuários. As tentativas começaram no início de abril.

Eventualmente, os cibercriminosos conseguiram acessar o sistema usando credenciais de gestores habilitados (CPF e senha da plataforma gov.br, segundo a Polícia Federal). Uma vez dentro do Siafi, eles conseguiram realizar transações financeiras.

O ataque foi identificado após o mesmo CPF de um dos gestores aparecer em uma tentativa de operação não autorizada por PIX, meio que não é usado para executar pagamentos do governo.

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