Gaúchos sem Salgado Filho: Concessionária não drena pista e vai pedir renegociação de contrato

Jornalista Leandro Demori denunciou na quarta-feira (29/maio), no ICL Notícias Segunda Edição, que a Fraport AG, concessionária alemã do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, não tem agido no sentido de drenar a pista, apesar de todo o transtorno que a interdição do terminal causa ao Rio Grande do Sul. Tanto a pista quanto o próprio prédio do aeroporto ficaram submersas na enchente que atingiu Porto Alegre. E, ainda mais grave: Demori revela que a concessionária pedirá a renegociação de contrato por causa dos prejuízos causados pela inundação.


Na inundação ocorrida em 2023 no aeroporto de Frankfurt, operado pela Fraport, a empresa atuou para fazer a drenagem da pista. Na medida em que existe a solicitação de alteração no contrato, pode-se falar, nos parece, em  "dois pesos, duas medidas".

Para a reportagem, Demori fez três questionamentos à concessionária sobre a atual situação do aeroporto da capital gaúcha, que segue interditado devido à enchente [sem previsão de mudança de sitruação mpelo menos agtee o final do ano em curso]. Duas delas foram respondidas pelo presidente do Conselho Executivo da Fraport AG, Stefan Schulte.

A reportagem do ICL destaca  que a empresa alegou não agir no aeroporto gaúcho porque é concessionária e não proprietária do Salgado Filho alegando, também, que a inundação no entorno inviabilizaria esse trabalho, fato que não se sustenta, na medidsa em que máquinas cedidas por empresários agrícolas têm sido usadas para bombear a água do terminal Salgado Filho, sem qualquer participação da concessionária.

Em bom português, Demori traduz/interpreta o que diz a concessxionária: nós somos concessionários no Brasil, somos os responsáveis no Salgado Filho pelos lucros, mas se der algum problema nós não somos responsáveis”. E completa: ”A Fraport disse que não poderia fazer uma coisa que os arrozeiros foram lá fazer”.

Vale lembrar a sede de entrega da gestão de aeroportos à iniciativa privada no Brasil, como vale lembrar, também, o argumento normalmente usado: incomopetência do Estado e custos de operação.

Veja o vídeo
Aeroporto de Porto Alegre segue alagado e concessionária agora quer revisão do contrato


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