Rio Grande do Sul tem apoio de missão humanitária da Força Nacional de Segurança

Algumas das áreas de atuação da Força Nacional no Rio Grande do Sul. Fotos: Ministério da Justiça


Mais de 300 agentes mobilizados em nove cidades se unem às forças locais e federais em ações de salvamento, resgate, vigilância e identificação



Secom – Composta por policiais militares, bombeiros, policiais civis e especialistas em perícia e conectada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Força Nacional atua no RS desde 6 de maio. O foco são operações de patrulhamento e salvamento em embarcações, reconhecimento terrestre, apoio à Brigada Militar (Polícia Militar gaúcha) e ao Corpo de Bombeiros, além de abordagens terrestres e aquáticas para resgate de pessoas e animais.

Paralelamente, a equipe de polícia técnico-científica auxilia na identificação de vítimas, por meio da coordenação da Identificação de Vítimas de Desastres e no auxílio ao Departamento Médico-Legal.

Até 21 de maio, a Força Nacional mobilizou 301 agentes. O contingente tem apoio de uma frota de 77 viaturas, um caminhão e três ônibus, além de três embarcações especiais para operações de resgate em áreas inundadas. Os esforços resultaram no resgate de 839 pessoas, além do salvamento de 35 indivíduos em situações de risco e 599 animais. Durante as operações, outras 497 pessoas receberam assistência.

Marinaldo Gomes Rocha, 54 anos, major do Corpo de Bombeiro do Tocantins e Subcomandante do Grupamento de Busca e Salvamento de Brasília, é um dos 300 agentes no estado. Em Canoas, em conjunto com forças locais, a Força Nacional está disponível 24 horas por dia para garantir a distribuição de cestas básicas e outros mantimentos essenciais à população civil.

"Estamos disponíveis para todos os órgãos que solicitem o apoio, sendo eles Corpo de Bombeiro, Polícia Militar, Defesa Civil e ONGs que estão trabalhando junto para o objetivo único de atender todo mundo que precisa e resgatar animais ilhados em áreas alagadas", listou o major. Além de Canoas, as equipes atuam em São Leopoldo, Porto Alegre, Santa Rita, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Montenegro, Gravataí e Parobé.

ABRIGOS 

O trabalho se estende, ainda, à segurança dentro dos abrigos que recebem os atingidos que perderam suas casas. "É uma ação compartilhada. Dentro dos abrigos, funciona parte por segurança privada, pela Polícia Local abrigada, pelo Exército, pela Aeronáutica e com a nossa atuação", explica o major Rocha. Outro foco é o auxílio em missão humanitária e distribuição de medicamentos, transporte de cães para atendimento no Hospital de Campanha e patrulhamento para prevenir roubos e saques.

A equipe de perícia realizou 162 coletas, incluindo 65 necropapiloscópicas, resultando na identificação de 16 corpos. Além disso, houve 263 buscas e foi fornecido auxílio direto à comunidade em 1.379 ocasiões. A Força Nacional também atendeu a diversas solicitações de outros órgãos de segurança pública, totalizando 105 atendimentos extras, que incluíram transporte de pessoas e distribuição de cestas básicas, entre outros serviços essenciais.


Atividades Principais da Força Nacional:
•Patrulhamento e salvamento em embarcações •Patrulhamento terrestre •Abordagens terrestres e aquáticas •Salvamento de pessoas e animais ilhados.

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