Planalto avalia que Campos Neto pressiona por sucessor alinhado ao mercado financeiro
As articulações do presidente do Banco Central têm acionado
sinal de alerta no Planalto
O Palácio do Planalto observa com preocupação as movimentações políticas de Roberto Camnpos Neto, presidente do Banco Central. Recentemente teve repercussão nacional a sugestão de que aceitaria ser ministro da Fazenda em um eventual governo do Bolsonarista Tarsício de Freitas (Republicanos).
A tensão aumentou com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros em 10,50%, encerrando um longo ciclo de cortes modestos. O fato não foi surpresa, mas reforça a desconfiança no Planalto. Segundo o jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, o Planalto está preocupado com o que vê como "pressão de Campos Neto para o mercado aceitar apenas um nomeado que seja ideologicamente alinhado com o atual presidente do BC".
A preferência de Campos Neto é por alguém que continue a hostilidade com o governo federal. Nesse sentido, o nome de Gabriel Galípolo, diretor de política monetária passa lo nge de sua anuência. Faltam apenas seis meses para o mandato do presidente do BC terminar e apesar das críticas constantes que vem recebendo, não se intimida.
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