Aliança Global contra a Fome e a Pobreza estará aberta a adesões a partir desta quarta-feira (24/julho)

Força-Tarefa da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza fechou
grande parte dos documentos fundacionais em Teresina, em maio ( Foto: Roberta Aline / MDS)




Podem fazer parte da iniciativa governos, organizações internacionais, instituições de conhecimento, fundos e bancos de desenvolvimento, e instituições filantrópicas

G20 – A reunião ministerial da Força-Tarefa para o estabelecimento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, nesta quarta-feira (24.07), no Rio de Janeiro (RJ), marca o seu pré-lançamento e a apresentação da sua estrutura institucional. A partir dessa data, países e instituições interessadas poderão aderir à iniciativa.

“Sabemos como eliminar o flagelo da fome e da pobreza, temos os recursos e o conhecimento, só precisamos mobilizá-los de forma consistente, e para onde mais precisam”, afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias. “Essa é a proposta da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que o presidente Lula sugeriu ao mundo, e que está sendo construída na presidência brasileira do G20”, acrescentou.

A expectativa é que Brasil e Bangladesh sejam os primeiros integrantes. Para o MDS, o ato guarda importante simbolismo por ressaltar a liderança de dois países do Sul Global no tema, com histórico de sucesso recente na redução da fome e da pobreza, e por colocar em destaque soluções apresentadas por países em desenvolvimento para acabar com a fome e com a pobreza

As adesões dos membros à Aliança se materializam por meio da apresentação de uma Declaração de Compromisso, que inclui compromissos gerais com os objetivos e desenho da Aliança, bem como itens adaptados aos interesses e condições de cada novo membro. As Declarações de Compromisso são voluntárias e podem ser atualizadas por cada país ou instituição conforme a necessidade.

A  Aliança está aberta a governos, organizações internacionais, instituições de conhecimento, fundos e bancos de desenvolvimento, e instituições filantrópicas. A depender da política a ser implementada, o setor privado de cada país poderá ser chamado a participar e contribuir para a implementação, por exemplo por meio de parcerias público-privadas, conforme as orientações do país implementador.
De novembro em diante, os países e instituições interessadas ainda poderão aderir à Aliança, mas não serão considerados membros fundadores.



Aliança Global

A ideia de formar a Aliança é uma iniciativa do presidente Lula, que foi inicialmente proposta quando o Brasil participou da Cúpula do G20 em Nova Delhi, na Índia, no ano passado, e está sendo trabalhada durante a atual presidência brasileira do grupo.

Uma Força

Tarefa, integrada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) e pelo Ministério da Fazenda (MF), se reuniu diversas vezes para chegar a um consenso, entre mais de 50 delegações internacionais, sobre os documentos fundacionais da Aliança, que serão endossados nesta quarta-feira.

O G20 foi usado como uma plataforma impulsionadora da Aliança mas, após seu lançamento formal na Cúpula do G20, em novembro, a iniciativa irá operar de forma independente como uma plataforma global autônoma.


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