Investimentos federais se conectam diretamente à mudança de patamar esportivo do Brasil

Presidente Lula ao lado de atletas olímpicos e paralímpicos, como a supercampeã Rafaela Silva,
do judô, no dia do anúncio de reajuste no Bolsa Atleta: programa é visto como um
'divisor de águas' para o esporte de alto rendimento. Foto: Ricardo Stuckert / PR


Bolsa Atleta, Lei de Incentivo ao Esporte e Lei das Loterias profissionalizaram o setor, ajudaram a garantir condições de treino e competições para esportistas e auxiliaram a transformar o país em potência olímpica e paralímpica


Secom – Desde que o esporte olímpico e paralímpico brasileiros passou a ter espaço fixo no orçamento, em leis e projetos estratégicos implementados desde a primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o setor migrou gradativamente para a lista de potências esportivas do planeta.

Levando-se em conta valores investidos por meio das três grandes fontes de financiamento – Lei das Loterias, Bolsa Atleta e Lei de Incentivo ao Esporte –, o Governo Federal repassou mais de R$ 24,69 bilhões para permitir que milhares de crianças e jovens tivessem acesso à prática esportiva e que os principais destaques tivessem as melhores condições para treinar, competir e atuar.

Se a esse valor forem somados convênios federais com entidades, prefeituras e governos estaduais e municipais, são outros R$ 3,57 bilhões: uma cifra total que supera R$ 28,2 bilhões, média de R$ 1,17 bilhão por ano, sem correção monetária.

“Houve um avanço substancial, consistente, perene, graças a esses programas criados nas duas últimas décadas. Não existe possibilidade de ter crescimento, trabalho de excelência, sem recursos. Você pode ter a melhor ideia, mas sem recursos não evolui. E o que proporciona a evolução são exatamente esses recursos aportados no movimento esportivo do Brasil, sem dúvida”, afirma o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley. “É um marco para a sustentabilidade do esporte brasileiro”.





Ao todo, o Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio já asseguraram mais de R$ 1,77 bilhão em recursos diretamente aos atletas. Isso torna a iniciativa do Governo Federal um dos maiores programas de patrocínio direito do planeta. Desde sua criação, 37.595 atletas já foram beneficiados e 105 mil bolsas foram concedidas.





ANTES E DEPOIS 

A importância dos investimentos federais é comprovada quando se compara a evolução do desempenho do país nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos antes e depois do ano 2000. Uma história que remonta há mais de 100 anos, a 1920, quando o Brasil disputou, na Antuérpia, a primeira edição dos Jogos Olímpicos. Naquele ano, o país conquistou a primeira medalha de ouro, com Guilherme Paraense, no tiro esportivo, e saiu dos Jogos com uma prata e um bronze na mesma modalidade. De lá para cá, foram outros 147 pódios (36 de ouro, 41 de prata e 70 de bronze) para chegar às 150 medalhas brasileiras nas 20 edições até aqui. Entre a Antuérpia 1920 e Sydney 2000, foram 66 medalhas em 15 edições: 12 ouros, 19 pratas e 35 bronzes.

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