“O Brasil olha pela primeira vez para as políticas de economia criativa como eixo estratégico para seu desenvolvimento”, (Márcio Tavares)
Foto: Victor Vec / MinC
Na abertura da 4ª edição do Mestrado Profissional em Economia e Política da Cultura e Indústrias Criativas, secretário- Executivo do MinC destaca a importância da formação para o setor cultural
MinC – A 4ª Edição do Mestrado Profissional em Economia e Política da Cultura e Indústrias Criativas teve sua mesa de abertura realizada nesta segunda-feira (22), no Ministério da Cultura (MinC). A iniciativa é fruto de um acordo de cooperação técnica entre o MinC, o Itaú Cultural e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e visa capacitar profissionais para uma gestão cultural mais integrada e estratégica.
O secretário-Executivo do MinC, Márcio Tavares, representou a ministra Margareth Menezes durante a cerimônia e ressaltou a importância de iniciativas como essa para o fortalecimento do setor cultural.
Márcio Tavares complementou ainda: “Não existe desenvolvimento sem pesquisa, sem academia que consiga dar lastro para esse processo e continuidade. Quando a gente tem uma universidade pública, acaba sendo mais uma parceria na reestruturação e capacidade do Estado de intervir para o bem”, declarou.
Henilton Menezes, secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural, também enfatizou o papel crucial das parcerias na implementação de políticas culturais durante a mesa de abertura.
Eduardo Saron, presidente do Itaú Cultural, destacou a relevância do mestrado para aplicação do conhecimento econômico na análise da cultura e das indústrias criativas, preparando os gestores para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do setor.
Os servidores do MinC aprovados no processo seletivo realizado em março de 2024 participarão do programa.
Livia Maria Tenório Buarque de Freitas, da Coordenação de Empreendedorismo e Inovação, foi contemplada em 4º lugar na seleção, ocupando o 3º lugar na ampla concorrência, recebendo menção honrosa. Marcelo Fernandes Mariano, da Divisão de Engenharia e Arquitetura, foi selecionado para ocupar a bolsa destinada ao MinC no âmbito do Acordo. Vivian Horta, do Ibram, também participa do curso, além de Daniela Fernandes, diretoria de Preservação e Difusão Audiovisual da Secretaria de Audiovisual do MinC.
A servidora e diretora de Desenvolvimento Econômico da Cultura, na Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural do MinC, e aluna da primeira turma, Andrea Guimarães, afirmou que o mestrado amplia o conhecimento e colabora com a construção de um novo profissional da cultura.
“O mestrado profissional é um pouco diferente do mestrado acadêmico. Além de estar estudando, temos a oportunidade de continuar fazendo as atividades do dia a dia e aplicar os conhecimentos. Esse curso amplia e renova conhecimentos e traz novas formas e olhar para a economia criativa com novas linhas de pensamento e abordagens que ajudam no trabalho diário”, afirmou.
“O Brasil tem um desafio histórico, nós temos um país profundamente desigual que precisa incluir dentro da nossa economia milhões e milhões de pessoas com bons empregos, com renda, com capacidade de sustentar com dignidade as suas famílias e nós vamos preservar o nosso patrimônio natural e ambiental nesse processo de desenvolvimento e de inclusão. E nesse ambiente, o desenvolvimento da economia criativa entra como um elemento central dessa neo-industrialização que o Brasil precisa fazer. Esse curso está no centro desse processo. O Brasil olha pela primeira vez para as políticas de economia criativa como eixo estratégico para seu desenvolvimento”.
Márcio Tavares complementou ainda: “Não existe desenvolvimento sem pesquisa, sem academia que consiga dar lastro para esse processo e continuidade. Quando a gente tem uma universidade pública, acaba sendo mais uma parceria na reestruturação e capacidade do Estado de intervir para o bem”, declarou.
Henilton Menezes, secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural, também enfatizou o papel crucial das parcerias na implementação de políticas culturais durante a mesa de abertura.
"A cooperação é essencial para criar um ambiente propício ao desenvolvimento das indústrias criativas. Estamos aqui trabalhando para encontrar soluções criativas para conduzir a Política de Economia Criativa. Esses meses de Governo trouxeram a possibilidade de, através do principal mecanismo de fomento à cultura, a Lei Rouanet, redesenhar esse instrumento para fazer com que ele pudesse financiar o desenvolvimento dos territórios criativos que serão objeto dessa nova política. É como se vocês estivessem vendo aqui, na prática, o que está acontecendo dentro do Ministério no que diz respeito ao desenvolvimento de territórios", lembrou.
Eduardo Saron, presidente do Itaú Cultural, destacou a relevância do mestrado para aplicação do conhecimento econômico na análise da cultura e das indústrias criativas, preparando os gestores para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do setor.
“Essa é a quarta turma de um projeto muito exitoso da Fundação Itaú Cultural. Na medida que a gente se associa às universidades, aos professores, aos pesquisadores, injeta recursos e permite, inclusive, que os mestrados sejam gratuitos, a gente garante a memória, produz conhecimento e lançamos ao ecossistema da cultura, da educação, do desenvolvimento econômico, profissionais, pesquisadores, servidores mais preparados para enfrentar o debate a respeito da cultura, e do quanto a educação são centrais para o desenvolvimento econômico, social e cultural do país”, afirmou.
Estrutura
A formação e qualificação de gestores culturais, públicos ou privados, em temas relacionados à aplicação do conhecimento econômico, tanto teórico quanto prático, são focos centrais do curso. O mestrado será promovido e certificado pela Faculdade de Ciências Econômicas (FCE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sem transferência de recursos financeiros. O MinC disponibilizará as condições de trabalho necessárias à realização do curso, como espaço destinado à sala de aula com materiais e equipamentos.Os servidores do MinC aprovados no processo seletivo realizado em março de 2024 participarão do programa.
Livia Maria Tenório Buarque de Freitas, da Coordenação de Empreendedorismo e Inovação, foi contemplada em 4º lugar na seleção, ocupando o 3º lugar na ampla concorrência, recebendo menção honrosa. Marcelo Fernandes Mariano, da Divisão de Engenharia e Arquitetura, foi selecionado para ocupar a bolsa destinada ao MinC no âmbito do Acordo. Vivian Horta, do Ibram, também participa do curso, além de Daniela Fernandes, diretoria de Preservação e Difusão Audiovisual da Secretaria de Audiovisual do MinC.
A servidora e diretora de Desenvolvimento Econômico da Cultura, na Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural do MinC, e aluna da primeira turma, Andrea Guimarães, afirmou que o mestrado amplia o conhecimento e colabora com a construção de um novo profissional da cultura.
“O mestrado profissional é um pouco diferente do mestrado acadêmico. Além de estar estudando, temos a oportunidade de continuar fazendo as atividades do dia a dia e aplicar os conhecimentos. Esse curso amplia e renova conhecimentos e traz novas formas e olhar para a economia criativa com novas linhas de pensamento e abordagens que ajudam no trabalho diário”, afirmou.
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