Diálogos G20: MME aproxima discussão sobre transição energética com setor privado e sociedade civil
O primeiro de quatro seminários paralelos regionais ocorreu no Rio de Janeiro. Encontros têm como objetivo principal engajar a sociedade brasileira nos debates que estão sendo conduzidas, em nível político e social, no âmbito do G20 sobre transição energética
MME – O Ministério de Minas e Energia (MME) iniciou nesta quarta-feira (14/agosto), no Rio de Janeiro, uma série de quatro rodadas de agendas paralelas do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, o Diálogo G20. A ideia do evento é aproximar representantes do setor privado brasileiro, da sociedade civil, das universidades e vários outros atores interessados na agenda de ação energética das mensagens principais e dos resultados que o Brasil está alcançando no contexto das negociações dentro do G20.
Na abertura dessa primeira edição do Diálogo G20 – Transições Energéticas, realizada em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Itaipu Binacional, foram apresentadas as prioridades do Brasil na agenda de transição energética durante a presidência do G20. Em seguida, foram conduzidos debates com o público presente sobre o acesso ao financiamento para a transição energética – com foco principalmente nos países em desenvolvimento e economias emergentes –, a dimensão social da transição energética, para que ela seja justa e inclusiva, e a importância de uma abordagem integrada para os combustíveis sustentáveis, as três prioridades principais do Brasil nas discussões sobre a temática.
A coordenadora do GT de Transições Energéticas no G20 Brasil e assessora especial do MME, Mariana Espécie, representou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, no evento e adiantou os objetivos da presidência brasileira dentro das três prioridades. “A ideia é que boa parte das construções do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas mostre os resultados que o Brasil, como líder do G20, está alcançando dentro desses três temas. Mas também trazer o consenso do que essa comunidade de países que fazem parte do G20 está enxergando para a transição energética, respeitando os seus contextos nacionais, as suas capacidades institucionais e recursos que cada país tem na área de energia”, destacou a coordenadora do GT de Transições Energéticas no G20 Brasil e assessora especial do Ministro de Minas e Energia, Mariana Espécie.
Com sua matriz energética e com uma matriz elétrica que causa realmente um diferencial em todo o mundo, o Brasil consegue demonstrar o quanto a agenda da transição energética pode ser positiva para o país. “É importante entender todos os aspectos associados e poder equalizar os interesses de países desenvolvidos e de países em desenvolvimento, suas discrepâncias e perspectivas, mas também reconhecer que esse é um grupo que está junto e que precisa falar em uníssono pelo fato de termos ali um grupo de países que, juntos, representam em torno de 80% das emissões globais de gases de efeito estufa do setor de energia. O Brasil está trabalhando no sentido de engajar esse grupo em pautas positivas e de alcançar consenso nos principais resultados que pretendemos entregar ao final da nossa presidência”, reforçou Mariana.
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