Brasil soma mais cinco pódios. Carol Santiago se despede com prata e um total de cinco medalhas em Paris

Foto: Alessandra Cabral/CPB
Carol Santiago: três ouros e duas pratas em Paris em sete provas disputadas

País conquista três pratas na natação e bronzes no judô e no goalball. Futebol de cegos cai nos pênaltis para a Argenitna e não fará a final pela primeira vez desde a estreia da modalidade, em Atenas (2004)



Secom – O torcedor brasileiro ficou mal acostumado nos últimos dias. A ponto de parecer algo fora do comum terminar um dia sem que o Hino Nacional fosse tocado numa cerimônia de premiação, como nesta quinta-feira, 5 de setembro. Mas a delegação seguiu com performances de excelência nos Jogos Paralímpicos de Paris e somou mais cinco medalhas. Foram três pratas na natação e dois bronzes, um na estreia do judô e outro com o goalball masculino.

Com os resultados, o Brasil chegou a 62 medalhas, com 15 ouros, 18 pratas e 29 bronzes, na oitava colocação no quadro geral da competição. Até hoje, a melhor campanha do Brasil foi registrada em Tóquio, em 2021. No Japão, o Brasil somou 72 medalhas, com 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes. Para superar essa marca, a delegação nacional tem mais três dias de competições. A liderança do quadro de medalhas segue com a China, que acumula 73 ouros, 55 pratas e 37 bronzes, um total de 165 pódios.

A nota agridoce do dia foi o fim da hegemonia do Brasil no futebol de cegos, que existia desde a estreia da modalidade em Jogos Paralímpicos, na edição de 2004, em Atenas na Grécia. Depois de um empate em 0 x 0 no tempo normal, a seleção foi eliminada nos pênaltis por 4 x 3 e vai disputar o bronze contra a Colômbia, no sábado. Mesmo eliminada, a seleção nacional ainda não conhece derrota em Jogos Paralímpicos. Agora, são 31 partidas disputadas, com 23 vitórias e oito empates.


BOLSA ATLETA 

Em comum a todas as conquistas do Brasil na França, a presença do Bolsa Atleta, o programa de patrocínio direto do Governo Federal. Dos 280 atletas brasileiros em Paris, 274 são integrantes do programa do Governo Federal (97,8%). Dos seis que não fazem parte atualmente, quatro já estiveram em editais anteriores. Os outros dois são guias, que correm ao lado de atletas com deficiência visual. O primeiro edital do Bolsa Atleta em que atletas-guia puderam ser contemplados foi o de dezembro de 2023, após a aprovação da Lei Geral do Esporte.

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