CGU e PF combatem desvios de recursos da saúde em cidades do entorno do DF



Operação Ypervoli investiga organização criminosa responsável por fraudes à licitação, desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro


CGU – Operação consiste no cumprimento de vinte e sete mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e Goiás, além de um mandado de prisão preventiva e oito mandados referentes a medidas cautelares diversas da prisão

A Controladoria-Geral da União (CGU) participa, nesta quarta-feira (04/09), da Operação Ypervoli, trabalho     realizado em parceria com a Polícia Federal (PF). O objetivo é desmantelar uma organização criminosa responsável por crimes de fraude à licitação, desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro, que atua em cidades da região do entorno do Distrito Federal (DF).

Investigações

As investigações foram iniciadas a partir de uma notícia-crime protocolada junto à Polícia Federal, a qual indicava uso indevido de recursos públicos, incluindo suspeitas de ilegalidades na gestão da saúde municipal, em serviços de manutenção e de locação de equipamentos, e nas contratações públicas de obras no município.

As diligências realizadas pela PF e a auditoria efetuada pela CGU permitiram a identificação de indícios de fraude ao caráter competitivo da licitação em mais de 100 contratos, cujos valores ultrapassam sessenta e cinco milhões de reais.

Impacto social

Os fatos investigados afetam diretamente a execução das políticas de saúde na região do entorno do Distrito Federal, tendo em vista que os recursos desviados poderiam ser utilizados para ampliar o atendimento da população. Segundo dados do censo 2022, o crescimento do entorno superou o de Brasília, entretanto, a oferta de serviços públicos à população não acompanhou tal crescimento.


Diligências


A Operação Ypervoli consiste no cumprimento de vinte e sete mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e Goiás, além de um mandado de prisão preventiva e oito mandados referentes a medidas cautelares diversas da prisão, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. O trabalho conta com a participação de dez auditores da CGU e cerca de 114 policiais federais.

Os suspeitos devem responder pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraudes a licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Denúncias

A CGU, por meio da Ouvidoria-Geral da União, mantém a plataforma Fala.BR para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre esta operação ou sobre quaisquer outras irregularidades, pode enviá-las por meio de formulário eletrônico. A denúncia pode ser anônima, para isso, basta escolher a opção “Não identificado”.

O cadastro deve seguir, ainda, as seguintes orientações: No campo “Sobre qual assunto você quer falar”, basta marcar a opção “Operações CGU”; e no campo “Fale aqui”, coloque o nome da operação e a Unidade da Federação na qual ela foi deflagrada.




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