Governo viabiliza R$ 3,35 bilhões em investimentos em linhas de transmissão


Construção dos empreendimentos que foram a leilão nesta sexta-feira (27) visa garantir a segurança energética e deve gerar cerca de 7 mil empregos diretos e indiretos


O Governo Federal, por meio do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), realizou o segundo leilão de transmissão de 2024. O certame viabilizou R$ 3,35 bilhões em investimentos para a construção de 783 km de novas linhas de transmissão de energia elétrica e subestações, além de assegurar novos contratos para empreendimentos já existentes para garantir a continuidade dos serviços.

A construção dos empreendimentos deve gerar cerca de 7 mil empregos diretos e indiretos. A expansão no sistema será de 783 km a partir de novas linhas de transmissão e ampliação da capacidade de transformação em 1.000 MVA, a partir de novas subestações. O leilão também contou com a realização da concessão de linhas de transmissão já existentes e que estavam em final de contrato, que vão permitir a prestação dos serviços energéticos.

Os empreendimentos do leilão são na Bahia, no Espírito Santo, em Minas Gerais, no Paraná, em São Paulo e em Santa Catarina. Eles estão divididos em três lotes, que registraram deságios médios de aproximadamente 50% dos valores. O prazo para operação comercial dos empreendimentos varia de 42 a 60 meses, para concessões por 30 anos, contados a partir da celebração dos contratos.

RIO GRANDE DO SUL 

O MME solicitou à Aneel a retirada do lote 2 do segundo leilão de transmissão de 2024 devido às enchentes ocorridas no estado do Rio Grande do Sul, em maio de 2024, com o objetivo de mitigar riscos de implantação e problemas operacionais em caso de eventos extremos. Com isso, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) vai elaborar uma reavaliação dos traçados das linhas de transmissão e das localizações das subestações a serem implantadas no estado.

A expectativa é que essas revisões nos estudos estejam concluídas ainda em 2024, e que estas obras, que permanecem necessárias no horizonte do planejamento energético, façam parte do próximo leilão, em 2025.


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