Brasil, Chile, Colômbia e México pedem ações para evitar escalada na Ucrânia

A declaração dos países latino-americanos foi feita após a decisão dos EUA de permitir que a Ucrânia utilize mísseis ATACMS contra o território russo


Na quarta-feira (20/novembro) Brasil, Chile, Colômbia e México fizeram um apelo conjunto no sentido de evitar a escalada da corrida armamentista e o agravamento do conflito entre Rússia e Ucrânia, segundo comunicado divulgado.

"Os governos do Brasil, Chile, Colômbia e México fazem um apelo urgente para evitar ações que intensifiquem a corrida armamentista e agravem o conflito entre a Federação da Rússia e a Ucrânia. Instamos todas as partes envolvidas a cumprir seus compromissos internacionais e a priorizar o diálogo e a busca pela paz na região", afirma o comunicado publicado pelo Ministério das Relações Exteriores do México. Vladimir Zelensky confirmou que o país recebeu autorização do Ocidente e anunciou a intenção de usar o equipamento militar.

A Rússia, por sua vez, publicou decreto sobre a nova política do país de dissuasão nuclear. De acordo com a lista atualizada de fundamentos para o uso de armas nucleares pela Rússia, Moscou poderá tomar essa medida em casos como: resposta ao uso de armas nucleares ou outros tipos de armas de destruição em massa contra si ou seus aliados; e em caso de agressão contra a Rússia ou Belarus com o uso de armas convencionais que criem uma ameaça crítica à sua soberania.

A medida ainda inclui a utilização dos equipamentos se informações confiáveis indicarem um lançamento em massa de armas de ataque aéreo e espacial – incluindo aviões, mísseis de cruzeiro e drones – cruzando a fronteira russa.

Os Estados Unidos, Itália e Grécia chegaram a fechar suas embaixadas em Kiev, mediante ataque
ucraniano que empregou, pela primeira vez, mísseis de longo alcance dos Estados Unidos, contra a Rússia. França e Alemanaha emitiram alerta frente à ameaça de ataque. 

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