Militares aceitaram exigência do ministro Haddad e entraram no ajuste fiscal

Os Ministérios da Fazenda e da Defesa firmaram  acordo para reformar a Previdência dos militares, integrando as Forças Armadas ao pacote de ajuste fiscal. 


A decisão ocorreu no mesmo dia em que a Polícia Federal deflagrou a Operação Contragolpe, que elevou as suspeitas de participação ded militares no planejamento de ações contra a vida do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes.

Segundo informações divulgadas pelo UOL, a Defesa concordou com as quatro principais exigências do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT):
  1. Fim da morte ficta: O benefício a familiares de oficiais expulsos das Forças será extinto.

  2. Alteração nas cotas de pensão: abolição do direito de transferência da pensão entre filhas de militares, eliminando a prática de herança entre irmãs vivas.

  3. Contribuição previdenciária: criação de uma taxa de 3,5% sobre os rendimentos dos militares para os fundos de Previdência.

  4. Idade mínima para aposentadoria: passará a ser exigida a idade mínima de 55 anos para que os militares possam se aposentar.  


Resta definir uma regra de transição para adaptação à nova idade mínima de aposentadoria. Técnicos da Defesa alertam que o atraso nas aposentadorias pode impactar diretamente a progressão de carreiras dentro das Forças Armadas, causando represamento nas promoções.


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