O Museu dos trabalhadores é um presente para a comunidade

Por Silvana Pirolli



Já dizia a museóloga, advogada e professora brasileira Waldisa Rússio “O museu é um grande agente de transformação, é questionador e leva o homem aprimorar o senso de valorização e o senso crítico. Os museus são para quê e para quem?”. Ouso responder que são para todos e todas, muito além de ser um espaço de conexão entre o passado, presente e futuro é ali que nossas memórias se transformam, que nos reencontramos com a influência que molda o que somos hoje.

O espaço da Maesa carrega nas suas paredes a história de tantos caxienses, migrantes, homens e mulheres que dedicaram seus dias ao trabalho e, para além desses muros, os servidores e servidoras que trabalharam para que a cidade acompanhasse em infraestrutura, saneamento, educação, segurança, saúde e tantas outras áreas essenciais para o desenvolvimento da cidade.

A instalação do museu dos trabalhadores na Maesa reforça essa identidade local e os enche de esperança de que de alguma forma nossa trajetória seja imortalizada. Normalmente as homenagens são sempre feitas aos donos de empresas e indústrias considerados ‘pessoas importantes’ ‘lideres’ e ‘visionários’, esquecendo de tantos ‘anônimos’ que dedicaram suas vidas ao enriquecimento dos proprietários.

O Sindiserv criou a diretoria de memória, que contará com a expertise da professora de história Claudia Calloni, responsável também pela elaboração dos conceitos do espaço. Cabe a nós, dirigentes do movimento sindical, estabelecermos espaços de memória representando a classe trabalhadora e recontarmos nosso passado.

Leia mais:
Caxias do Sul terá um Museu do Trabalhador nas dependências da Maesa



Nenhum comentário

Obrigada por seu engajamento

Tecnologia do Blogger.